Secretaria de Saúde contesta valor da dívida cobrada por Sindicato dos Hospitais Particulares e tranquiliza a população quanto à disponibilidade de leitos de UTIs públicas no setor privado

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11/11/2011 às 03:00

Leitos garantidos

Secretaria de Saúde contesta valor da dívida cobrada por Sindicato dos Hospitais Particulares e tranquiliza a população quanto à disponibilidade de leitos de UTIs públicas no setor privado

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Da Redação

Em entrevista coletiva na tarde de hoje (11/11), o secretário de Saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa, juntamente com o subsecretário de Atenção à Saúde, Ivan Castelli, tranquilizou a população quanto à oferta de leitos públicos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de hospitais particulares. Hoje, o Distrito Federal tem 57 leitos e 34 pacientes internados em sete hospitais particulares que têm contrato com a Secretaria. Ainda segundo o secretário, nenhum dos sete conveniados entrou em contato com a instituição comunicando o não recebimento de pacientes do sistema público.

“Esta notícia muito me surpreendeu. Não vamos negar que há dívidas que devem ser saldadas, principalmente de 2009, quando a administração era outra”, pontuou Rafael Barbosa.

Na manhã desta sexta-feira, vários hospitais particulares justificaram a decisão de não internar pacientes da rede pública em suas UTIs por falta de pagamento do governo do Distrito Federal. Os estabelecimentos alegam que a dívida acumulada desde 2009 chega a R$ 109 milhões. De acordo com a Secretaria de Saúde, o número reclamado não corresponde ao valor real, que é de cerca de R$ 50 milhões.

O subsecretário de Atenção à Saúde lembrou que, do total cobrado, R$ 42 milhões já foram pagos este ano. “É uma dívida antiga que nunca foi paga em dia. A cobrança é justa, mas não o montante pedido. O sindicato nos apresenta tabelas de cobrança em valores de convênio e nós não podemos praticar este preço. Temos que proceder de acordo com a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), que é do Ministério da Saúde”, ponderou Ivan Castelli.

A meta da Secretaria de Saúde é que todos os contratos de leitos com hospitais particulares sejam extintos até julho de 2012. “Estamos ampliando a nossa capacidade de leitos próprios. Inicialmente, eram 13 hospitais conveniados, agora são sete. Até dezembro teremos mais 25 leitos próprios e, até julho do próximo ano, serão 180 quartos de UTI na rede pública”, destacou Rafael Barbosa.