Exposição Brasília – Meio Século de Vida, inaugurada nessa quinta (15) em Buenos Aires, destaca a arquitetura da capital federal

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16/12/2011 às 03:00

Curvas de Brasília encantam argentinos

Exposição Brasília – Meio Século de Vida, inaugurada nessa quinta (15) em Buenos Aires, destaca a arquitetura da capital federal

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Secretaria de Turismo

A exposição Brasília – Meio Século de Vida foi inaugurada nessa quinta-feira (15), em Buenos Aires, e já cativou os argentinos. Em menos de 24 horas, a Embaixada do Brasil no país recebeu pedidos de diversas faculdades de arquitetura para prorrogar o prazo que a mostra ficará exposta. A intenção é garantir que todos os alunos e pesquisadores possam ver de perto a obra do consagrado Oscar Niemeyer, que completou ontem 104 anos.

Logo na abertura, a exposição reuniu mais de 100 pessoas. Na noite anterior, foi realizado um jantar que marcou o início da temporada Brasil em Buenos Aires. Uma chef de cozinha brasiliense foi responsável por desenvolver um cardápio para degustação. O menu incluiu salgados que levaram ingrediente típicos do cerrado, como pequi e castanha de baru.

“As pessoas ficaram deslumbradas com o que viram. É uma arquitetura bem diferente da que os argentinos estão acostumados. Com certeza, foi uma ótima maneira de convidá-los a conhecer a capital federal”, disse o secretário-adjunto de Turismo, Geraldo Bentes, que representou a Secretaria de Turismo do Distrito Federal, uma das apoiadores da exposição.

O trabalho de Niemeyer é referência em todo o mundo e, em Buenos Aires, tem muitos admiradores. No ano passado, o mesmo espaço cultural onde a mostra está aberta à visitação recebeu uma exposição especial com os projetos do arquiteto e foi recorde de público.

Exposição itinerante – A expectativa e que a mostra sobre Brasília siga para o Chile, Peru e Uruguai. O acervo também já passou por Madri, Lisboa e Brasil. As imagens já atraíram um publico estimado em mais de 40 mil pessoas por onde passaram. Na Argentina, elas ficarão expostas até o dia 12 de fevereiro.

O trabalho projeta uma espécie de uma linha do tempo, que se inicia no ano de 1753, quando surgiu a ideia de levar a capital do Brasil para o interior do País, e vai até a atualidade. Dividida por blocos, a exposição traz registros mantidos pelo Arquivo Público do DF e outras instituições que representam momentos vividos desde a Missão Cruls, maquetes dos traços de Lúcio Costa e dos monumentos de Oscar Niemeyer, além da história dos criadores da Capital Federal, incluindo Juscelino Kubitschek e Athos Bulcão.

A exposição conta ainda com o apoio da Embaixada do Brasil em Buenos Aires, Fundação Athos Bulcão, Instituto Moreira Salles, Arquivo Público do Distrito Federal, Diretoria de Gestão do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural (DIGEPHAC), Memorial JK, Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST/MCT – Brasil), Fondation Le Corbusier e Casa de Lúcio Costa.