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26/05/2016 às 14:24, atualizado em 07/07/2016 às 21:00
Quem não aderir à medida ou atrasar a documentação poderá ser multado
Ao contrário do informado pela Gerência de Saúde Animal, da Secretaria da Agricultura, as lojas agropecuárias não são conveniadas com o governo, mas cadastradas na pasta. São 2.566 propriedades com bovinos e bubalinos em todo o Distrito Federal, e não 800. Pelo menos 475 delas estão classificadas como de maior risco para aparecimento do vírus da febre aftosa, e não 20. A taxa é de vacinação, e não de imunização, pois nem todo animal vacinado fica imune à doença. Essa quantidade chega a 98%; e não é de cerca de 80%, como estava na versão anterior.
Produtores rurais têm até terça-feira (31) para imunizar bovinos e bubalinos (búfalos) contra a febre aftosa. A medida é importante porque a doença é facilmente disseminável e leva ao enfraquecimento e à perda de peso dos animais. Para comprovar que a dose foi aplicada, é preciso enviar a documentação à Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural até 15 de junho. Quem não o fizer fica sujeito a multa.
São cerca de 97 mil animais desse tipo no Distrito Federal. As ampolas para imunizá-los estão disponíveis em lojas agropecuárias cadastradas na secretaria. Técnicos da pasta fiscalizam a conservação das vacinas nos estabelecimentos — elas devem ser armazenadas em local refrigerado de 2 a 8 graus, temperatura que precisa ser mantida ao aplicar a injeção. Além disso, é necessário transportar os frascos em caixa de isopor com gelo.
Após a vacina, o produtor deve apresentar à Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural formulário preenchido e assinado com informações sobre quantidade e idade dos animais. O envio da nota fiscal de compra das ampolas também é obrigatório. Caso a pasta não a receba até 15 de junho, aplicam-se penalidades previstas no Decreto nº 36.589, de 7 de julho de 2015. As multas são por propriedade e por cabeça de gado.
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No Distrito Federal, há 2.566 propriedades registradas com esses animais. Pelo menos 475 delas estão classificadas como locais com maior risco de aparecimento do vírus. São as que ficam à margem de rodovias, próximo a abatedouros ou nas quais o produtor também tenha criação em outras unidades federativas. Nesses casos, equipes da secretaria auxiliam no processo, com a vacinação assistida.
A febre aftosa não chega a matar, mas debilita o animal e causa prejuízos. Facilmente disseminável, a doença chega a impedir a exportação de carne. O DF é território livre da enfermidade desde 1993, graças à alta taxa de vacinação — que chega a 98%. Para o sucesso, é necessária a continuidade dos trabalhos: em novembro, ocorre a segunda etapa da campanha deste ano, apenas para animais com até 24 meses de idade.
Campanha de vacinação contra a febre aftosa
Até 31 de maio (terça-feira)
Entrega de comprovantes até 15 de junho (quarta-feira)
Edição: Paula Oliveira