11/01/2017 às 15:04, atualizado em 25/01/2017 às 08:41

Governo reúne-se com Inmet para planejar ações relacionadas à água

Em encontro na manhã desta quarta-feira (11), Rodrigo Rollemberg avaliou com técnicos do instituto a previsão de chuvas para as próximas semanas

Por Mariana Damaceno, da Agência Brasília

O governador Rodrigo Rollemberg esteve na manhã desta quarta-feira (11) na sede do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no Sudoeste, para avaliar a previsão de chuva para as próximas semanas. A ideia é que a conversa auxilie o governo na tomada de decisões acerca de medidas relacionadas à água.

Em encontro na manhã desta quarta-feira (11), Rodrigo Rollemberg avaliou com técnicos do instituto a previsão de chuvas para as próxima semanas

Em encontro nesta quarta-feira (11), o governador Rodrigo Rollemberg avaliou com técnicos do Inmet a previsão de chuvas para as próximas semanas. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

“Nossa ideia aqui hoje é ter algumas informações a respeito de chuvas, principalmente próximo às bacias dos nossos reservatórios, que sejam relevantes para as nossas decisões”, disse Rollemberg. Ele estava acompanhado do secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal, do presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice, e dos diretores da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) Diógenes Mortari e Israel Pinheiro Torres.

Segundo o Inmet, deve chover em Brasília a partir de sexta-feira (13). No entanto, de acordo com o diretor do instituto, Francisco de Assis Diniz, responsável pela apresentação de hoje, as chuvas não vão durar muito tempo. “Estamos no meio de uma estação chuvosa, mas ainda não teve chuva.” Ele ressaltou que uma das grandes preocupações relacionadas ao tema é o fato de ter havido dois anos seguidos (2015 e 2016) em que o nível de chuva foi abaixo da média esperada. Em 2016, foi de 1.193,2 milímetros, quando o ideal seria acima de 1,5 mil.

Um dos motivos para a seca, além do aquecimento global, é o chamado bloqueio atmosférico, que impede que as precipitações cheguem ao DF. O fenômeno teve início na segunda quinzena de dezembro.

Para o presidente da Caesb, é muito importante que o governo esteja ciente das previsões para que tome decisões embasadas. As reuniões entre o governo e o Inmet devem ser periódicas.

Níveis preocupantes nos reservatórios do DF

Em 30 de dezembro de 2016, o volume da Barragem do Rio Descoberto, que abastece 65% da população, chegou a 22,9% — metade do registrado em 2015, 45,8%.

Às 7h30 desta quarta-feira (11), a Barragem do Rio Descoberto estava com 19,3% da sua capacidade, e o reservatório de Santa Maria, com 41,41%. O ideal é que os dois se mantenham acima dos 60%.

Edição: Marina Mercante