27/03/2017 às 13:23, atualizado em 19/04/2017 às 14:01

Recuperação da orla: cercas e grades são removidas na QL 8 do Lago Norte

Operação desta semana inclui também roçagem do mato alto

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília

O trabalho de desobstrução de área pública na orla do Lago Paranoá voltou à QL 8 do Lago Norte. Desde a manhã desta segunda-feira (27), as equipes do governo de Brasília atuam nos Conjuntos 3 e 4. O trabalho começou com a retirada de cercas vivas e de muretas para dar acesso ao maquinário.

O trabalho de desobstrução começou com a retirada de cercas vivas e de muretas para dar acesso ao maquinário

O trabalho de desobstrução na QL 8 do Lago Norte começou com a retirada de cercas vivas e de muretas para dar acesso ao maquinário. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

Uma grade de ferro demandou o uso de um maçarico. Em virtude do mato muito alto e adensado, uma outra frente de trabalho atua, nesta tarde, com duas roçadeiras e uma pá carregadeira entre as QLs 8 e 10.

De acordo com a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), 7.527,58 metros quadrados foram desobstruídos nas QLs 4 e 8 do Lago Norte na semana passada.

Do início da desocupação, em 24 de agosto de 2015, até a sexta-feira (24), foram devolvidos ao poder público 278.732,58 metros quadrados, de 144 lotes, do total de 439.

Força-tarefa para desobstruir a orla do Lago Paranoá

Participam da operação de hoje a Companhia Energética de Brasília (CEB), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a Polícia Militar, a Secretaria de Gestão do Território e Habitação e a Subchefia da Ordem Pública e Social, da Casa Militar.

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A retomada do trabalho de retirada de edificações em área pública foi na quarta-feira (22), na Quadra 6 e na Entrequadra 6/8. Desde outubro do ano passado, o serviço estava focado no levantamento topográfico, na notificação dos moradores e no mapeamento dos locais para o retorno do maquinário.

A desocupação de áreas públicas invadidas à beira do Lago Paranoá foi interrompida em março de 2016, pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, e reiniciada em 11 de julho, após decisão da Vara do Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

Edição: Marina Mercante