15/04/2015 às 18:39

Plano de conservação da água e do solo é discutido na Emater-DF

Especialistas vão contribuir para a proposta destinada a núcleos de produção rural. O objetivo do projeto é consolidar a sustentabilidade no campo

Por Kelly Crosara, da Agência Brasília


. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

Técnicos das áreas rural e acadêmica de Brasília, em parceria com órgãos federais, como o Ministério da Agricultura, se reuniram nesta quarta-feira (15) para discutir a proposta do Plano de Manejo e Conservação da Água e do Solo em Áreas de Produção Rural no DF, cujo lançamento está previsto para maio. Os participantes terão dez dias para oferecer contribuições, e a iniciativa pode ser transformada em projeto de lei.

A apresentação, na manhã de hoje, no auditório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), marca o Dia Nacional de Conservação do Solo. Além disso, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) escolheu 2015 como o Ano Internacional do Solo.

O plano consiste em definir prioridades para as ações do governo referentes à conservação da água e do solo. “Temos no DF um ambiente favorável, que é a conscientização do setor produtivo, mas entendemos que é preciso uma ação estruturada do Executivo para que possamos avançar e consolidar a sustentabilidade na área rural”, analisou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal.

Três programas principais sustentam a proposta: o manejo e a conservação da água e do solo, a adequação ambiental das propriedades rurais e o uso sustentável do recurso hídrico na agricultura. As colaborações serão feitas por especialistas como engenheiros agrônomos, técnicos agropecuários, veterinários e zootecnistas das áreas distrital, federal e acadêmica.

Referência
O secretário de Agricultura, José Guilherme Leal, afirmou: “O governador tem falado que quer o Distrito Federal como referência em desenvolvimento sustentável, e estamos procurando fazer a nossa parte na área rural”.

Segundo ele, os compromissos a serem executados nos 120 dias de gestão serão cumpridos dentro do prazo. Fazem parte desse acordo ampliar o número de produtores assistidos pela Emater; elaborar projeto de lei voltado para a política distrital de regularização fundiária; e criar o Plano de Manejo e Conservação da Água e do Solo de Áreas de Produção Rural.

O presidente da Emater-DF, Argileu Martins da Silva, foi enfático: “É possível produzir e preservar”. Ele acrescentou que há 30 anos a terra era vista como mero suporte físico para a planta. “Temos que romper esses mitos, porque a água e o solo são essenciais para que possamos assegurar o futuro de nossa população.”

  

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