15/02/2016 às 11:09, atualizado em 12/05/2016 às 17:51

Restaurantes comunitários passam por reforma para melhor atender a população

As unidades de Brazlândia, de Ceilândia e do Gama recebem melhorias como reforma de piso e de cerâmica e pintura nova

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília


Restaurante Comunitário do Gama
Restaurante Comunitário do Gama. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

Nesta segunda-feira (15), o Restaurante Comunitário de Brazlândia voltará a atender a população. Com capacidade para servir até 3 mil refeições, a unidade foi fechada em 1º de fevereiro para reparos.

Como a unidade do Gama, reaberta na quinta-feira (11) após modernização, a de Brazlândia exibe novos pisos na cozinha e na câmara fria, além de azulejos renovados na área de higienização.

A Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos programa ainda uma reforma para o restaurante de Planaltina. Na sexta-feira (12), o de Ceilândia também fechou para receber benfeitorias.

O custo das obras está embutido no contrato de manutenção com a empresa Adtel, que presta serviço para as 180 unidades de atendimento da pasta — como Centros de Referência da Assistência Social, Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Agências do Trabalhador e Casa da Mulher Brasileira, entre outros.

Os 13 restaurantes funcionam de segunda-feira a sábado, das 11 às 14 horas, e vendem refeições por R$ 3.

Gama
Telas para evitar a entrada de pombos e nova pintura na grade, no muro e no interior fazem parte da renovação no restaurante do Gama. Ocorreram ajustes na parte elétrica, troca de luminárias do salão e reforma de salas para serviços gerais e administrativos, além de reparo em cerâmicas e vedação de áreas do depósito para evitar entrada de roedores. Nos dois primeiros dias de funcionamento, foram servidas 1,7 mil refeições.

Frequentadora do local, a aposentada Luísa Saraiva dos Santos, de 64 anos, relatou que tem problemas de tendinite no braço direito, o que dificulta cozinhar: “Venho sempre com meu filho e, durante esse período, precisei pagar para alguém fazer a nossa comida”.

O vendedor Flávio Lago, de 29 anos, disse que o principal problema durante a reforma foi o aperto no orçamento pessoal para a alimentação diária: “Eu costumo gastar cerca de R$ 80 por mês para comer aqui. Com o fechamento temporário, foi quase R$ 90 por semana em fast-food e restaurantes convencionais”.

Veja a galeria de fotos:

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