23/02/2016 às 14:00

Mais casas são retiradas de área de risco no Sol Nascente

Quarenta e duas famílias terão de sair, nesta semana, do local. Outras seis foram removidas no último dia 4

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília


. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

Atualizado em 23 de fevereiro de 2016, às 18h53

Nesta terça-feira (23), a remoção de casas em área de risco na Chácara 6 do Trecho 3 do Setor Habitacional Sol Nascente, em Ceilândia, foi retomada pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). O objetivo é retirar, até sexta-feira (26), 42 famílias cadastradas na Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) e que já apresentaram a documentação exigida para recebimento de lote no Trecho 2.

Das 105 casas na Chácara 6, seis já foram removidas em 4 de fevereiro. Os proprietários de todas as unidades foram notificados pela Agefis por estarem em local de risco, próximo a uma erosão, de acordo com levantamento da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, vinculada à Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.

A Agefis derrubou hoje 21 edificações e duas bases de alvenaria e retirou 11 famílias da área de risco da Chácara 6 do Trecho 3. Enquanto duas pás mecânicas da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) desconstruíam as residências, profissionais da Companhia Energética de Brasília (CEB) retiravam ligações irregulares. Duas fossas sépticas foram aterradas durante a ação.

A Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos cadastrou os moradores para o recebimento do auxílio-aluguel ou do auxílio-vulnerabilidade, dependendo do caso. Alguns já iniciaram a construção das novas residências. Antes da transferência definitiva para os lotes no Trecho 2, as famílias poderão usar esses auxílios ou se hospedar em casas de parentes. O auxílio-vulnerabilidade é de R$ 408 e pode ser recebido por até seis meses. Já o auxílio-aluguel é de R$ 600 por até 12 meses.

O transporte dos pertences das famílias foi feito por caminhões da Novacap e da Administração Regional de Ceilândia. Não houve resistência da população às retiradas. Muitos moradores colaboraram com a ação ao deixar objetos do lado de fora das residências.

Também participam da operação a Agência de Desenvolvimento do DF, a Companhia de Saneamento Ambiental, a Polícia Militar, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e o Serviço de Limpeza Urbana.

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