29/02/2016 às 18:28, atualizado em 12/05/2016 às 17:51

Restaurante Comunitário de Ceilândia é reaberto nesta segunda-feira

Unidade estava fechada desde o dia 6 para reparos como troca de azulejos, conserto da fiação e restauração da coifa, do piso e do telhado

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília


. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

O Restaurante Comunitário de Ceilândia reabriu as portas, nesta segunda-feira (29), para continuar a servir almoço para a população. A unidade, na QNM 1, estava fechada temporariamente desde o dia 6 para reforma. “Aproveitamos que a empresa responsável por esse equipamento público seria trocada, então resolvemos fazer os reparos necessários”, explica Jefferson Urani, subsecretário de Segurança Alimentar e Nutricional, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

Os trabalhos incluíram a pintura da parte metálica, a retirada de mofo e infiltrações, a troca de azulejos de cerâmica quebrados, a mudança de lâmpadas queimadas, a revisão e o conserto da fiação elétrica, a restauração da coifa e do telhado e o conserto do forro e do piso da cozinha, bem como o das portas, além da manutenção das rampas de acesso.

Com capacidade para servir cerca de 3 mil refeições diariamente, por R$ 3 cada uma, o estabelecimento é um dos mais movimentados entre os 13 do gênero no Distrito Federal. “Além de se tratar de uma região de pessoas de baixa renda, estamos em meio a um local de comércio intenso”, destaca Urani, que almoçou no local hoje com a secretária-adjunta de Desenvolvimento Social, Marlene Azevedo.

O subsecretário de Segurança Alimentar esclarece que o custo da obra está inserido no contrato de manutenção com a empresa Adtel — que presta serviço para as 180 unidades de atendimento da pasta, como Centros de Referência de Assistência Social, Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Agências do Trabalhador e Casa da Mulher Brasileira.

Nutricionista
Frequentador assíduo do restaurante em Ceilândia, o aposentado Édson Simões, de 48 anos, conta que precisou buscar alternativas durante a suspensão do serviço: “Passei a gastar, em média, R$ 5 para almoçar e isso apertou meu orçamento”. De acordo com ele, o local está mais agradável, e o atendimento melhorou. “Dois funcionários me perguntaram se a comida estava boa. Acho muito importante esse tipo de preocupação com o cliente.”

O segurança patrimonial Roger Adriano, de 24 anos, mora em Valparaíso, mas eventualmente vem a Ceilândia e classifica o estabelecimento como alternativa economicamente viável para quem busca comida de qualidade a preço acessível. “Não gosto de comer em qualquer lugar. Sei que aqui existem nutricionista e cozinheiros especializados.”

Em obras
Os restaurantes de Brazlândia, do Gama e do Paranoá também sofreram reparos em fevereiro e estão reabertos. As obras nas unidades do Itapoã e de Planaltina estão previstas para terminar ainda em março.

Restaurante Comunitário de Ceilândia
QNM 1, Bloco 1, Lote 1
De segunda a sábado, das 11 às 14 horas

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