20/04/2016 às 22:37

48,2 mil pessoas foram vacinadas contra o H1N1

A Secretaria de Saúde imunizou, na segunda e na terça-feira (18 e 19), 16% do total previsto dos grupos com prioridade para receber a medicação no DF

Por Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde

Nos dois primeiros dias de vacinação contra a influenza A (H1N1) no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde imunizou 48.203 pessoas — 16% do total previsto (de 295 mil) para o grupo prioritário. Crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, mulheres que deram à luz há até 45 dias e trabalhadores da saúde das redes pública e privada fazem parte do público-alvo que está sendo vacinado antes do início da campanha nacional.

A partir de 30 de abril, também poderão receber a vacina pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. Aqueles que têm alergia severa a ovo não devem ser vacinados antes de consultar um médico.

A secretaria recebeu do Ministério da Saúde 620 mil doses para atender 609 mil pessoas, segundo estimativa do órgão. A vacinação ocorre até 20 de maio para todos os grupos do público-alvo.

A vacina é aplicada gratuitamente em qualquer centro de saúde da rede pública, das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas.

Estatísticas
De acordo com boletim epidemiológico divulgado na sexta-feira (15) pela Secretaria de Saúde, há no Distrito Federal 183 suspeitas de contaminação pelo vírus da gripe H1N1 em 2016. Dessas, 45 — contra 26 na semana passada — foram confirmadas. Entre os casos mais graves, há seis pacientes menores de 5 anos, dois adolescentes de 15 a 19 anos, 22 adultos de 20 a 59 anos e cinco maiores de 60 anos. Sete estão gestantes e, nove, internados (sete em unidade de terapia intensiva). Além desses, há outros dez casos menos graves.

Segundo o informativo, ocorreram mais duas mortes em adultos, mas ambas ainda são investigadas. Na semana anterior, três mulheres morreram com a doença — elas moravam em Águas Claras, no Paranoá e em Vicente Pires. Santa Maria foi a região administrativa em que houve maior incidência até agora: sete.

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