Mudança na gestão de tecnologia de informação e comunicação valorizam servidores de carreira, antecipam diretrizes do Plano Plurianual e resultarão em economia de R$ 49 milhões

Victor Ribeiro, da Agência Brasília

Novo modelo de gestão, já em vigor, antecipa as diretrizes definidas pelo governador Agnelo Queiroz e pelos secretários de Estado para o Plano Plurianual (PPA) 2012-2015

O Governo do Distrito Federal (GDF) estima fechar 2011 com economia de R$ 49,2 milhões na área de tecnologia. A redução no custo é resultado da mudança na gestão de tecnologia da informação e comunicação (TIC) do GDF, que deixou de ser feita por empresas terceirizadas e passou a ser realizada por servidores da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), em uma grande central de dados – datacenter – localizada na Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

Para administrar melhor a área, a Seplan destinou inicialmente oito pessoas. Após a reestruturação realizada este ano, foi criada a Sebsecretaria de TIC, que reúne 70 pessoas. "São, em geral, técnicos talentosos que estavam lotados em outras áreas do governo e agora fazem parte da nossa estrutura", explica o coordenador de Processos e Requisitos, Rodrigo Freitas. A estrutura de tecnologia da informação que vinha sendo construída nas gestões passadas era totalmente terceirizada. "Essa nova gestão, com servidores de carreira, mudou todo o cenário e está mudando a imagem da TIC do GDF", destaca Freitas.

O datacenter oferece suporte à rede do GDF e sustentação da estrutura corporativa hospedada no Centro de Tecnologia da Informação e de Comunicação do governo (Cetic). O enfoque do trabalho é na infraestrutura de hospedagem de sistemas públicos, como o Sistema de Gestão de Recursos Humanos (SIGRH), e de secretarias de Estado, como a de Governo, de Educação e de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda.

"Temos 60 servidores fixos em nosso ambiente dedicado, além de 300 máquinas virtuais. Essa estrutura suporta aproximadamente 200 sites e 40 sistemas corporativos", detalha o coordenador de Produção, Fábio Tabosa. Os técnicos acrescentam que os projetos são escalonados, planejados para ocorrer a partir da demanda de cada órgão do governo. "Isso nos permite organizar os gastos de forma racional, sem hiperdimensionar os valores", afirma Rodrigo Freitas.

Nova gestão – O novo modelo de gestão, já em vigor, antecipa as diretrizes definidas pelo governador Agnelo Queiroz e pelos secretários de Estado para o Plano Plurianual (PPA) 2012-2015.

De acordo com Freitas, as mudanças ocorreram após a Operação Caixa de Pandora revelar, em 2009, a prática de irregularidades relacionadas às empresas de informática prestadoras de serviços ao GDF. Ao assumir o governo, em janeiro deste ano, Agnelo Queiroz determinou a apuração e a punição dos responsáveis pelas fraudes. Quatro dessas foram inscritas em agosto, pela Secretaria de Transparência e Controle, na lista de inidôneas da Controladoria Geral da União (CGU) e não poderão celebrar contratos com nenhum ente público pelos próximos cinco anos.

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Victor Ribeiro, da Agência Brasília

Novo modelo de gestão, já em vigor, antecipa as diretrizes definidas pelo governador Agnelo Queiroz e pelos secretários de Estado para o Plano Plurianual (PPA) 2012-2015

O Governo do Distrito Federal (GDF) estima fechar 2011 com economia de R$ 49,2 milhões na área de tecnologia. A redução no custo é resultado da mudança na gestão de tecnologia da informação e comunicação (TIC) do GDF, que deixou de ser feita por empresas terceirizadas e passou a ser realizada por servidores da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), em uma grande central de dados – datacenter – localizada na Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

Para administrar melhor a área, a Seplan destinou inicialmente oito pessoas. Após a reestruturação realizada este ano, foi criada a Sebsecretaria de TIC, que reúne 70 pessoas. "São, em geral, técnicos talentosos que estavam lotados em outras áreas do governo e agora fazem parte da nossa estrutura", explica o coordenador de Processos e Requisitos, Rodrigo Freitas. A estrutura de tecnologia da informação que vinha sendo construída nas gestões passadas era totalmente terceirizada. "Essa nova gestão, com servidores de carreira, mudou todo o cenário e está mudando a imagem da TIC do GDF", destaca Freitas.

O datacenter oferece suporte à rede do GDF e sustentação da estrutura corporativa hospedada no Centro de Tecnologia da Informação e de Comunicação do governo (Cetic). O enfoque do trabalho é na infraestrutura de hospedagem de sistemas públicos, como o Sistema de Gestão de Recursos Humanos (SIGRH), e de secretarias de Estado, como a de Governo, de Educação e de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda.

"Temos 60 servidores fixos em nosso ambiente dedicado, além de 300 máquinas virtuais. Essa estrutura suporta aproximadamente 200 sites e 40 sistemas corporativos", detalha o coordenador de Produção, Fábio Tabosa. Os técnicos acrescentam que os projetos são escalonados, planejados para ocorrer a partir da demanda de cada órgão do governo. "Isso nos permite organizar os gastos de forma racional, sem hiperdimensionar os valores", afirma Rodrigo Freitas.

Nova gestão – O novo modelo de gestão, já em vigor, antecipa as diretrizes definidas pelo governador Agnelo Queiroz e pelos secretários de Estado para o Plano Plurianual (PPA) 2012-2015.

De acordo com Freitas, as mudanças ocorreram após a Operação Caixa de Pandora revelar, em 2009, a prática de irregularidades relacionadas às empresas de informática prestadoras de serviços ao GDF. Ao assumir o governo, em janeiro deste ano, Agnelo Queiroz determinou a apuração e a punição dos responsáveis pelas fraudes. Quatro dessas foram inscritas em agosto, pela Secretaria de Transparência e Controle, na lista de inidôneas da Controladoria Geral da União (CGU) e não poderão celebrar contratos com nenhum ente público pelos próximos cinco anos.

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12/11/2011 às 03:00, atualizado em 12/05/2016 às 17:55

Novo datacenter

Mudança na gestão de tecnologia de informação e comunicação valorizam servidores de carreira, antecipam diretrizes do Plano Plurianual e resultarão em economia de R$ 49 milhões

Victor Ribeiro, da Agência Brasília

Novo modelo de gestão, já em vigor, antecipa as diretrizes definidas pelo governador Agnelo Queiroz e pelos secretários de Estado para o Plano Plurianual (PPA) 2012-2015

O Governo do Distrito Federal (GDF) estima fechar 2011 com economia de R$ 49,2 milhões na área de tecnologia. A redução no custo é resultado da mudança na gestão de tecnologia da informação e comunicação (TIC) do GDF, que deixou de ser feita por empresas terceirizadas e passou a ser realizada por servidores da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), em uma grande central de dados – datacenter – localizada na Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

Para administrar melhor a área, a Seplan destinou inicialmente oito pessoas. Após a reestruturação realizada este ano, foi criada a Sebsecretaria de TIC, que reúne 70 pessoas. “São, em geral, técnicos talentosos que estavam lotados em outras áreas do governo e agora fazem parte da nossa estrutura”, explica o coordenador de Processos e Requisitos, Rodrigo Freitas. A estrutura de tecnologia da informação que vinha sendo construída nas gestões passadas era totalmente terceirizada. “Essa nova gestão, com servidores de carreira, mudou todo o cenário e está mudando a imagem da TIC do GDF”, destaca Freitas.

O datacenter oferece suporte à rede do GDF e sustentação da estrutura corporativa hospedada no Centro de Tecnologia da Informação e de Comunicação do governo (Cetic). O enfoque do trabalho é na infraestrutura de hospedagem de sistemas públicos, como o Sistema de Gestão de Recursos Humanos (SIGRH), e de secretarias de Estado, como a de Governo, de Educação e de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda.

“Temos 60 servidores fixos em nosso ambiente dedicado, além de 300 máquinas virtuais. Essa estrutura suporta aproximadamente 200 sites e 40 sistemas corporativos”, detalha o coordenador de Produção, Fábio Tabosa. Os técnicos acrescentam que os projetos são escalonados, planejados para ocorrer a partir da demanda de cada órgão do governo. “Isso nos permite organizar os gastos de forma racional, sem hiperdimensionar os valores”, afirma Rodrigo Freitas.

Nova gestão – O novo modelo de gestão, já em vigor, antecipa as diretrizes definidas pelo governador Agnelo Queiroz e pelos secretários de Estado para o Plano Plurianual (PPA) 2012-2015.

De acordo com Freitas, as mudanças ocorreram após a Operação Caixa de Pandora revelar, em 2009, a prática de irregularidades relacionadas às empresas de informática prestadoras de serviços ao GDF. Ao assumir o governo, em janeiro deste ano, Agnelo Queiroz determinou a apuração e a punição dos responsáveis pelas fraudes. Quatro dessas foram inscritas em agosto, pela Secretaria de Transparência e Controle, na lista de inidôneas da Controladoria Geral da União (CGU) e não poderão celebrar contratos com nenhum ente público pelos próximos cinco anos.

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