Parque da Cidade Sarah Kubitschek volta a ser um dos principais pontos de diversão dos brasilienses

Suzano Almeida, da Agência Brasília


Criado no final da década de 1970, o Parque da Cidade Sarah Kubitschek (popularmente conhecido como Parque da Cidade) é atualmente um dos locais mais visitados por turistas e moradores do Distrito Federal. De acordo com a diretoria do parque, o número de frequentadores de um dos maiores espaços verdes da capital pode chegar a 180 mil pessoas por semana. A população tem à disposição diversos espaços e serviços para o lazer e a diversão.

Por ser uma área de convívio comum, o parque possui algumas regras, que vão da segurança à autorização para festas. Desde o início do ano, a administração do Parque da Cidade adotou medidas para aumentar a segurança e voltar a atrair os frequentadores, especialmente no período noturno, que devido à violência viu os usuários se afastarem.

“Nós decidimos fechar os estacionamentos do parque de meia-noite às 5h para diminuir o número de ocorrências. Estavam sendo realizadas festas sem autorização e por isso resolvemos deixar aberto apenas o estacionamento 12”, afirmou o diretor do Parque Sarah Kubitschek Paulo Dubois.

A ação surtiu efeito. De acordo com o diretor, houve um aumento de cerca de 1000% (mil por cento) no número de frequentadores no período da noite, uma média de 1.500 pessoas. O número de eventos foi triplicado, o que também ajudou a elevar o número de visitantes.

Paulo Dubois explica que para a realização de festas é necessário o envio de um ofício à direção do parque acompanhado de um projeto com o tipo de festa, o local e o espaço a ser utilizado, número de pessoas, o número de seguranças e brigadistas particulares que serão contratados e o horário de início e término do evento.

“Já permitimos a realização de diversas festas. O que não pode ocorrer são aquelas realizadas de qualquer forma ou sem autorização prévia”, completa Dubois.

A exceção é para a utilização da área das churrasqueiras, desde que sejam para pequenos encontros. “As pessoas podem levar carne, bebidas e outros aparatos para festas sem qualquer problema e sem aviso prévio, desde que não haja grandes aglomerações e que se restrinjam a uma churrasqueira por família”, diz Paulo Dubois.

Outra restrição é quanto à utilização de som automotivo dentro do parque. O diretor explica que os usuários devem se restringir a ouvir música em volume baixo e de preferência próximo ao próprio carro. Também não é permitido que os carros sejam colocados próximos às churrasqueiras, sobre o gramado.

A direção do parque ressalta que mesmo à noite, os estacionamentos que são fechados podem ser usados, desde que haja aviso prévio e após a apresentação da documentação anteriormente citada.

 

Abandono e revitalização

Paulo Dubois conta que, quando recebeu o parque, o local estava em situação de abandono. Nem a administração possuía telefone. Entre as reclamações dos usuários estavam as condições dos banheiros públicos. Das 16 estações que contam com os banheiros, oito estavam interditados. Para recuperá-los, a administração fez reparos em vazamentos e louças quebradas e devolveu os locais aos usuários.

Foram feitas ainda a poda de árvores, o corte da grama alta, a retirada de 60 toneladas de lixo, que estava acumulado e a limpeza da piscina de ondas, que propiciava a procriação do mosquito da dengue.

Os brinquedos também sofreram com o abandono. Dos 41 distribuídos pelo parque, 23 estavam interditados e tiveram que passar por reformas. Após a reabertura, a administração também reformou os 18 restantes, garantindo segurança às crianças.

Também foram reformadas e pintadas as duas pontes que ficam no interior do parque, assim como os alambrados que cercam o parque e também foi feita a manutenção das 40 churrasqueiras, além da instalação de três pontos de internet sem fio (wi-fi).

A segurança foi reforçada com a presença da Polícia Militar Montada, socorristas do Serviço Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) que utilizam as “Bikelâncias” (bicicletas que servem como auxiliar para o socorro de frequentadores acidentados) e a “Joaninha” – um automóvel Ford Ka –, que fiscaliza e auxilia a direção do parque. A segurança conta também com 15 postos de vigilância e em breve terá câmeras distribuídas por todo o Parque da Cidade.

Segundo Paulo Dubois, “as ações reduziram a violência dentro do Parque da Cidade em 80%. Tudo com a ajuda da Polícia Civil, com o trabalho de investigação de crimes e com o policiamento ostensivo realizado pela Polícia Militar”.

“Nós estamos administrando com setores organizados. Durante as discussões do Orçamento Participativo, por exemplo, nós elegemos o maior número de delegados da regional de Brasília”, diz o diretor.

 

Diversão para toda a família

O parque Sarah Kubitschek oferece aos visitantes: parque de diversões, ciclovia, pista para velocípedes e minicarros, parques infantis, lago, bosques com churrasqueiras e lanchonetes, campos de futebol, kartódromo, campo de aeromodelismo, restaurantes, anfiteatro e estádio hípico. Além de três circuitos de quatro, seis e 10 quilômetros para a prática de caminhadas, cooper e passeios.

O administrador Paulo Dubois anunciou que nós próximos dias será inaugurado o primeiro Ponto de Encontro Comunitário (PEC) do parque. Ao total, serão quatro em três meses.

O administrador avisa também que, para o próximo ano, será realizada uma licitação para todos os serviços do parque, como o pedalinho, o bicicletário, os restaurantes, a hípica, entre outros serviços, que de acordo com Dubois foram abandonados pela gestão anterior.

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Suzano Almeida, da Agência Brasília


Criado no final da década de 1970, o Parque da Cidade Sarah Kubitschek (popularmente conhecido como Parque da Cidade) é atualmente um dos locais mais visitados por turistas e moradores do Distrito Federal. De acordo com a diretoria do parque, o número de frequentadores de um dos maiores espaços verdes da capital pode chegar a 180 mil pessoas por semana. A população tem à disposição diversos espaços e serviços para o lazer e a diversão.

Por ser uma área de convívio comum, o parque possui algumas regras, que vão da segurança à autorização para festas. Desde o início do ano, a administração do Parque da Cidade adotou medidas para aumentar a segurança e voltar a atrair os frequentadores, especialmente no período noturno, que devido à violência viu os usuários se afastarem.

“Nós decidimos fechar os estacionamentos do parque de meia-noite às 5h para diminuir o número de ocorrências. Estavam sendo realizadas festas sem autorização e por isso resolvemos deixar aberto apenas o estacionamento 12”, afirmou o diretor do Parque Sarah Kubitschek Paulo Dubois.

A ação surtiu efeito. De acordo com o diretor, houve um aumento de cerca de 1000% (mil por cento) no número de frequentadores no período da noite, uma média de 1.500 pessoas. O número de eventos foi triplicado, o que também ajudou a elevar o número de visitantes.

Paulo Dubois explica que para a realização de festas é necessário o envio de um ofício à direção do parque acompanhado de um projeto com o tipo de festa, o local e o espaço a ser utilizado, número de pessoas, o número de seguranças e brigadistas particulares que serão contratados e o horário de início e término do evento.

“Já permitimos a realização de diversas festas. O que não pode ocorrer são aquelas realizadas de qualquer forma ou sem autorização prévia”, completa Dubois.

A exceção é para a utilização da área das churrasqueiras, desde que sejam para pequenos encontros. “As pessoas podem levar carne, bebidas e outros aparatos para festas sem qualquer problema e sem aviso prévio, desde que não haja grandes aglomerações e que se restrinjam a uma churrasqueira por família”, diz Paulo Dubois.

Outra restrição é quanto à utilização de som automotivo dentro do parque. O diretor explica que os usuários devem se restringir a ouvir música em volume baixo e de preferência próximo ao próprio carro. Também não é permitido que os carros sejam colocados próximos às churrasqueiras, sobre o gramado.

A direção do parque ressalta que mesmo à noite, os estacionamentos que são fechados podem ser usados, desde que haja aviso prévio e após a apresentação da documentação anteriormente citada.

 

Abandono e revitalização

Paulo Dubois conta que, quando recebeu o parque, o local estava em situação de abandono. Nem a administração possuía telefone. Entre as reclamações dos usuários estavam as condições dos banheiros públicos. Das 16 estações que contam com os banheiros, oito estavam interditados. Para recuperá-los, a administração fez reparos em vazamentos e louças quebradas e devolveu os locais aos usuários.

Foram feitas ainda a poda de árvores, o corte da grama alta, a retirada de 60 toneladas de lixo, que estava acumulado e a limpeza da piscina de ondas, que propiciava a procriação do mosquito da dengue.

Os brinquedos também sofreram com o abandono. Dos 41 distribuídos pelo parque, 23 estavam interditados e tiveram que passar por reformas. Após a reabertura, a administração também reformou os 18 restantes, garantindo segurança às crianças.

Também foram reformadas e pintadas as duas pontes que ficam no interior do parque, assim como os alambrados que cercam o parque e também foi feita a manutenção das 40 churrasqueiras, além da instalação de três pontos de internet sem fio (wi-fi).

A segurança foi reforçada com a presença da Polícia Militar Montada, socorristas do Serviço Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) que utilizam as “Bikelâncias” (bicicletas que servem como auxiliar para o socorro de frequentadores acidentados) e a “Joaninha” – um automóvel Ford Ka –, que fiscaliza e auxilia a direção do parque. A segurança conta também com 15 postos de vigilância e em breve terá câmeras distribuídas por todo o Parque da Cidade.

Segundo Paulo Dubois, “as ações reduziram a violência dentro do Parque da Cidade em 80%. Tudo com a ajuda da Polícia Civil, com o trabalho de investigação de crimes e com o policiamento ostensivo realizado pela Polícia Militar”.

“Nós estamos administrando com setores organizados. Durante as discussões do Orçamento Participativo, por exemplo, nós elegemos o maior número de delegados da regional de Brasília”, diz o diretor.

 

Diversão para toda a família

O parque Sarah Kubitschek oferece aos visitantes: parque de diversões, ciclovia, pista para velocípedes e minicarros, parques infantis, lago, bosques com churrasqueiras e lanchonetes, campos de futebol, kartódromo, campo de aeromodelismo, restaurantes, anfiteatro e estádio hípico. Além de três circuitos de quatro, seis e 10 quilômetros para a prática de caminhadas, cooper e passeios.

O administrador Paulo Dubois anunciou que nós próximos dias será inaugurado o primeiro Ponto de Encontro Comunitário (PEC) do parque. Ao total, serão quatro em três meses.

O administrador avisa também que, para o próximo ano, será realizada uma licitação para todos os serviços do parque, como o pedalinho, o bicicletário, os restaurantes, a hípica, entre outros serviços, que de acordo com Dubois foram abandonados pela gestão anterior.

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28/11/2011 às 12:37

Lazer democrático para toda a família

Parque da Cidade Sarah Kubitschek volta a ser um dos principais pontos de diversão dos brasilienses

Suzano Almeida, da Agência Brasília

Criado no final da década de 1970, o Parque da Cidade Sarah Kubitschek (popularmente conhecido como Parque da Cidade) é atualmente um dos locais mais visitados por turistas e moradores do Distrito Federal. De acordo com a diretoria do parque, o número de frequentadores de um dos maiores espaços verdes da capital pode chegar a 180 mil pessoas por semana. A população tem à disposição diversos espaços e serviços para o lazer e a diversão.

Por ser uma área de convívio comum, o parque possui algumas regras, que vão da segurança à autorização para festas. Desde o início do ano, a administração do Parque da Cidade adotou medidas para aumentar a segurança e voltar a atrair os frequentadores, especialmente no período noturno, que devido à violência viu os usuários se afastarem.

“Nós decidimos fechar os estacionamentos do parque de meia-noite às 5h para diminuir o número de ocorrências. Estavam sendo realizadas festas sem autorização e por isso resolvemos deixar aberto apenas o estacionamento 12”, afirmou o diretor do Parque Sarah Kubitschek Paulo Dubois.

A ação surtiu efeito. De acordo com o diretor, houve um aumento de cerca de 1000% (mil por cento) no número de frequentadores no período da noite, uma média de 1.500 pessoas. O número de eventos foi triplicado, o que também ajudou a elevar o número de visitantes.

Paulo Dubois explica que para a realização de festas é necessário o envio de um ofício à direção do parque acompanhado de um projeto com o tipo de festa, o local e o espaço a ser utilizado, número de pessoas, o número de seguranças e brigadistas particulares que serão contratados e o horário de início e término do evento.

“Já permitimos a realização de diversas festas. O que não pode ocorrer são aquelas realizadas de qualquer forma ou sem autorização prévia”, completa Dubois.

A exceção é para a utilização da área das churrasqueiras, desde que sejam para pequenos encontros. “As pessoas podem levar carne, bebidas e outros aparatos para festas sem qualquer problema e sem aviso prévio, desde que não haja grandes aglomerações e que se restrinjam a uma churrasqueira por família”, diz Paulo Dubois.

Outra restrição é quanto à utilização de som automotivo dentro do parque. O diretor explica que os usuários devem se restringir a ouvir música em volume baixo e de preferência próximo ao próprio carro. Também não é permitido que os carros sejam colocados próximos às churrasqueiras, sobre o gramado.

A direção do parque ressalta que mesmo à noite, os estacionamentos que são fechados podem ser usados, desde que haja aviso prévio e após a apresentação da documentação anteriormente citada.

 

Abandono e revitalização

Paulo Dubois conta que, quando recebeu o parque, o local estava em situação de abandono. Nem a administração possuía telefone. Entre as reclamações dos usuários estavam as condições dos banheiros públicos. Das 16 estações que contam com os banheiros, oito estavam interditados. Para recuperá-los, a administração fez reparos em vazamentos e louças quebradas e devolveu os locais aos usuários.

Foram feitas ainda a poda de árvores, o corte da grama alta, a retirada de 60 toneladas de lixo, que estava acumulado e a limpeza da piscina de ondas, que propiciava a procriação do mosquito da dengue.

Os brinquedos também sofreram com o abandono. Dos 41 distribuídos pelo parque, 23 estavam interditados e tiveram que passar por reformas. Após a reabertura, a administração também reformou os 18 restantes, garantindo segurança às crianças.

Também foram reformadas e pintadas as duas pontes que ficam no interior do parque, assim como os alambrados que cercam o parque e também foi feita a manutenção das 40 churrasqueiras, além da instalação de três pontos de internet sem fio (wi-fi).

A segurança foi reforçada com a presença da Polícia Militar Montada, socorristas do Serviço Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) que utilizam as “Bikelâncias” (bicicletas que servem como auxiliar para o socorro de frequentadores acidentados) e a “Joaninha” – um automóvel Ford Ka –, que fiscaliza e auxilia a direção do parque. A segurança conta também com 15 postos de vigilância e em breve terá câmeras distribuídas por todo o Parque da Cidade.

Segundo Paulo Dubois, “as ações reduziram a violência dentro do Parque da Cidade em 80%. Tudo com a ajuda da Polícia Civil, com o trabalho de investigação de crimes e com o policiamento ostensivo realizado pela Polícia Militar”.

“Nós estamos administrando com setores organizados. Durante as discussões do Orçamento Participativo, por exemplo, nós elegemos o maior número de delegados da regional de Brasília”, diz o diretor.

 

Diversão para toda a família

O parque Sarah Kubitschek oferece aos visitantes: parque de diversões, ciclovia, pista para velocípedes e minicarros, parques infantis, lago, bosques com churrasqueiras e lanchonetes, campos de futebol, kartódromo, campo de aeromodelismo, restaurantes, anfiteatro e estádio hípico. Além de três circuitos de quatro, seis e 10 quilômetros para a prática de caminhadas, cooper e passeios.

O administrador Paulo Dubois anunciou que nós próximos dias será inaugurado o primeiro Ponto de Encontro Comunitário (PEC) do parque. Ao total, serão quatro em três meses.

O administrador avisa também que, para o próximo ano, será realizada uma licitação para todos os serviços do parque, como o pedalinho, o bicicletário, os restaurantes, a hípica, entre outros serviços, que de acordo com Dubois foram abandonados pela gestão anterior.

Por


. Mary Leal