Região já foi contemplada com uma série de iniciativas, como a inauguração da primeira biblioteca rural em Vargem Bonita

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13/03/2012 às 03:00, atualizado em 12/05/2016 às 17:55

Park Way comemora 51 anos

Região já foi contemplada com uma série de iniciativas, como a inauguração da primeira biblioteca rural em Vargem Bonita

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Ailane Silva, da Agência Brasília

O Setor de Mansões Park Way comemora 51 anos nesta terça-feira (13). Famosa pelo título “Cinturão Verde” do Distrito Federal, a região administrativa abriga importantes reservas ecológicas e recursos hídricos. Uma delas ganhou destaque no fim de janeiro, quando o governador Agnelo Queiroz oficializou a regularização ambiental de terrenos na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama Cabeça de Veado. “Com a medida, 13 mil famílias já estão recebendo o estudo ambiental que comprova que a construção de casas na área não agride o meio ambiente”, destaca Agnelo. A APA Gama Cabeça de Veado ocupa também parte do Setor de Mansões Dom Bosco (SMDB) e do Setor de Habitações Individuais Sul (SHIS).
 
A regularização ambiental integra uma série de ações implantadas pelo GDF no Park Way, no último ano. A área rural Vargem Bonita ganhou a primeira biblioteca com um acervo de 10 mil livros. Lá, a Gerência de Cultura da Administração desenvolve atividades como sarau, mediação de leituras, grupos de estudos e apresentação teatral.
 
Outras melhorias foram a reforma da tubulação do Córrego Ipê Coqueiros e a construção de 2 mil metros de calçada. Coube à Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) a interligação dos sistemas de abastecimento de água do Catetinho Alto e Catetinho Baixo.  E a CEB Distribuição instalou 36 postes nas quadras 27, 28 e na Vargem Bonita. O Posto de Segurança da Quadra 5 do Park Way ganhou novas instalações e atenderá às Quadras 4 e 5 da região.
 
A cidade também está mais limpa e conservada. A operação Cidade Limpa, integrada por vários órgãos do GDF,  executa a poda de árvores, a roçagem do mato, a pintura de meio-fio, entre outros reparos. Além disso, a Administração realiza mutirões como a “Faxina Asfáltica”, que tapa buracos nas vias públicas, e a limpeza na área do Catetinho.
 
Obras para 2012 –  Segundo o administrador da cidade, José Benevenuto Estrela, o pacote de obras para 2012 inclui a construção de calçadas com acessibilidade na Quadra 29; a implantação de coleta seletiva em todo o Park Way; a construção de viaduto entre as Quadras 6/13 e Quadras 14/29 da rodovia BR 040; e a drenagem pluvial das Quadras 7, 9, 11, 13, 17 (conjuntos 7 e 14) e 1 (conjuntos 3, 4 a 6).
 
As unidades da rede pública de ensino de Vargem Bonita e Ipê Coqueiro também terão  quadras poliesportivas reformadas. O investimento é de aproximadamente R$ 373 mil. Além disso, a gerência de Esporte da Administração pretende levar atividades como tênis de mesa, xadrez e torneios de diferentes modalidades para os alunos.
 
O que ver e visitar na cidade –  Uma variedade de esculturas de bichos da fauna brasileira, feitos de concreto e fibra em tamanhos originais, embelezam a Quadra 28 do Park Way e fazem a alegria de crianças e adultos que passam pelo local. Ele foi batizado de “Quadra da Arte” e se tornou Patrimônio Cultural do Distrito Federal. A Lei que a regulamenta, nº 4.759, foi sancionada pelo governador, Agnelo Queiroz, em 14 de fevereiro deste ano.
 
As obras são de Gil Marcelino, que produziu 36 monumentos para a quadra. “Esta foi a maneira que encontrei para agradecer a receptividade dos moradores do Brasil, em especial, do Park Way, após chegar da Espanha”, diz ele, que está no país há 16 anos.
 
O artista também possui em sua casa, localizada na mesma quadra, um ateliê que abriga a maior coleção mundial em madeira do romance “Don Quixote de La Mancha” de Miguel de Cervantes Y Saavedra.  São cerca de 190 peças. Outras coleções, como “A vida de Cristo”, reúnem mais de 1,5 mil peças feitas de pedra, concreto e madeira. “Nesta, temos a descrição da vida de Jesus Cristo, desde a Anunciação de Maria até a ressurreição”, conta Marcelino.
 
No Núcleo Hortícola Suburbano de Vargem Bonita, área rural do Park Way, estão os pioneiros de origem japonesa que vieram de São Paulo incentivados pelo governo federal para desenvolver a produção de hortaliças na região. A comunidade possui um grupo de taiko – percussão e dança japonesa. Embora tenha o objetivo de preservar a cultura nipônica do local, o grupo é aberto a descendentes de japoneses e a brasileiros sem qualquer vínculo familiar ou cultural com o Japão.
 
O brasileiro Paulo Viel conta que ingressou nele após assistir a uma apresentação com um amigo. “Eu achei o espetáculo muito bonito. Interessei-me e comecei a praticar. Hoje, faço também  apresentações externas”, ressalta. Segundo ele, a alegria e o ambiente festivo dos japoneses se identificam muito com a cultura brasileira. “Só os instrumentos são um pouco diferentes”, afirma ele.

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