Trabalho desenvolvido pelo Centro de Ensino Especial 2 de Brasília foi visitado pelos participantes do projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia

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13/04/2012 às 15:53

Referência em horta ambiental

Trabalho desenvolvido pelo Centro de Ensino Especial 2 de Brasília foi visitado pelos participantes do projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia

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Secretaria de Educação

Ontem, quinta-feira (12),  o projeto de Horta Suspensa desenvolvido no Centro de Ensino Especial (CEE) 02 de Brasília foi um dos destaques da formação de agentes para o Projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia. A iniciativa é uma parceria entre o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Núcleo de Gastronomia do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET/UnB).
 
O objetivo do curso é capacitar representantes de todo o Brasil por meio da formação continuada desenvolvida em três etapas. De acordo com a coordenadora executiva e de gestão do curso, Nádia Nunes, desde sua implantação no Brasil, em 2004, o projeto tinha como eixos a educação, a nutrição, o meio ambiente e a horta. “Neste ano, a iniciativa incorporou a gastronomia como um dos seus eixos pedagógicos. Isso permite a valorização das técnicas culinárias de preparo de alimentos, a apresentação das refeições escolares, dentre outros aspectos”, ressaltou a coordenadora.
 
O projeto conta com a participação de 200 municípios das cinco regiões brasileiras. No DF, a primeira formação de agentes teve início nesta semana e conta com a participação de representantes dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Além de representantes da Coordenação de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF, bem como do Núcleo de Educação Ambiental, da Coordenação de Educação Integral e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF).
 
Representantes de 15 municípios estiveram presentes no Centro de Ensino Especial 02. O projeto desenvolvido, inicialmente, pelos professores da Secretaria de Educação do DF, Antônio da Silva Melo e Georlando Alves, conta com uma horta suspensa. Esse modelo é referência na Secretaria de Educação do DF e tem como benefícios o aumento da produção e a qualidade das hortaliças em menor espaço, acessibilidade a alunos portadores de necessidades especiais e economia substancial de água, além de facilitar o processo de irrigação e de colheita.
 
De acordo com o professor Antônio da Silva, há uma variedade de gêneros cultivados como hortaliças, plantas para chás, plantas medicinais e ornamentais. “Temos manjericão, cebolinha, coentro, alface, agrião, couve, mostarda, espinafre, beterraba, hortelã, capim santo, erva cidreira, dentre outros”, citou o professor.
 
Segundo a coordenadora executiva e de gestão do curso, Márcia Pompeu, a primeira etapa do curso de formação termina nesta sexta-feira (13), sendo a segunda e terceira realizadas no segundo semestre deste ano. “São 80 horas de curso presencial e 32 horas de ensino a distância”, explicou a coordenadora.
 
Para a participante do curso Vânia Miranda, de Mato Grosso, a experiência tem sido riquíssima. “Com este projeto incentivamos nossos alunos a conhecer a importância de uma alimentação saudável, o que resulta em novos hábitos”, salientou a professora.