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29/05/2012 às 20:50
Codeplan apresenta, nesta quarta (30), PED do mês de abril. Edição de março apontou queda na diferença entre pobres e ricos no DF
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulga, nesta quarta-feira (30), a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do mês de abril. A expectativa é de que o Distrito Federal mantenha os bons índices de geração de emprego e de redução da desigualdade social, que vem ocorrendo, especialmente no último ano, com a criação de novas ocupações e com salários maiores. A pesquisa leva em conta os grupos dos 25% mais ricos e dos 25% mais pobres de todo o DF.
De acordo com a pesquisa do mês de março, no segmento dos mais pobres, entre janeiro e fevereiro, o acréscimo ao rendimento médio foi de 3%, enquanto os mais ricos tiveram renda 1,2% maior, no mesmo período. Quando analisado o período de 12 meses, o ganho entre os ocupados mais pobres chegou a 10,3%. Já os 25% mais ricos melhoraram a renda em 4,2%. Entre fevereiro de 2011 e fevereiro de 2012, os assalariados pertencentes ao grupo dos mais pobres tiveram aumento de receita de 9%. Entre os mais ricos, o índice foi de 1%.
Boa parte desse rendimento está ligada à geração de novos postos de trabalho e à especialização desses assalariados, como é o caso das camareiras Silvana de Oliveira da Silva, 32, e Carmen Alves da Silva, 33, que buscaram programas de profissionalização.
Silvana foi contratada há cerca de dois meses por um hotel de alto padrão da cidade. Ela conta que trabalhou em casa de família e como vendedora, mas os R$ 300 recebidos mensalmente não eram suficientes para pagar as contas. Hoje, ganhando pouco mais de R$ 900 e com todos os direitos garantidos, ela pode aproveitar a melhor condição para realizar as vontades dos filhos e dar tranquilidade à mãe.
“Hoje eu tenho segurança para comprar algo, sem medo de não poder pagar no final do mês. Quando eu estava desempregada, minha mãe tinha que trabalhar em casa de família e estava ficando doente. Era uma situação difícil, pois ela não poderia parar de trabalhar”, conta Silvana. “Ela ganhava uns R$ 600. Combinei que se eu conseguisse um emprego que pagasse melhor ela ficaria em casa com as crianças, e foi o que aconteceu”, completa.
Divorciada, Carmen vivia da pensão paga pelo ex-marido aos filhos e de trabalhos de artesanato. Ela diz que nem sempre havia encomendas, por isso a renda proveniente do trabalho variava, mensalmente, entre R$ 500 e R$ 600. “Este é meu primeiro emprego formal e, desde que comecei, a vida melhorou bem. Hoje, quando estou de folga, posso sair com meus filhos pois posso contar com o dinheiro”, diz a camareira, que recebe cerca de R$ 1 mil por mês.
Especialização – Silvana e Carmen já fazem planos para o futuro. Com a proximidade da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo da Fifa (2014), em Brasília, pensam em se especializar na área de hotelaria, setor que terá grande crescimento durante as competições esportivas. “Por aqui passam muitos estrangeiros e sempre precisamos estar com alguém para traduzir o que eles querem. Por isso, quero fazer um curso de inglês para atendê-los melhor”, diz Silvana, que afirma receber de estrangeiros cerca de R$ 200 por mês de gorjetas.
Mão de obra especializada – As camareiras participaram do programa Qualificopa, do Governo do Distrito Federal, com carga de 200 horas. Elas fizeram estágio no hotel após o curso e, por se destacarem, acabaram contratadas.
A supervisora Maria Dulcinete da Silva Oliveira explica que os hotéis têm procurado profissionais com especialização, mas com pouca ou nenhuma experiência, para que possam ensinar o serviço no padrão exigido pela empresa.
Dulcinete diz, ainda, que a busca pelo aperfeiçoamento ajuda a desenvolver a carreira. “Bons profissionais da área de hotelaria raramente ficam desempregados”. A própria supervisora afirma ser fruto dessa experiência. “Eu já fui camareira. Saí da empresa e fiquei pouco tempo desempregada. Como tinha uma boa bagagem, acabei contratada como supervisora”, declara Dulcinete, que afirma ter melhorado de vida com os salários maiores, obtidos com o crescimento na carreira.