A campanha nacional de vacinação contra a gripe terminou hoje, às 17h. Iniciado no dia 5 de maio, o período de imunização dos grupos prioritários seria encerrado no dia 25 de maio, mas foi prorrogado para que as metas fossem atingidas.
No Distrito Federal, o público-alvo são os idosos, crianças de seis meses a menores de dois anos, gestantes e profissionais da saúde. Até às 16h30, o setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde havia contabilizado 267.766 pessoas vacinadas, 83,02% da meta total dos grupos.
No grupo dos idosos, foram vacinadas 153.388 pessoas, 77,62% da meta. Entre as crianças, o número foi de 5.116, alcançando 76,05%. O total de gestantes imunizadas foi de 20.473, um percentual de 62,14%.
De acordo com a gerente de Vigilância Epidemiológica, Cristina Segatto, ainda há receio entre as grávidas com relação à vacina. “Sempre existe a questão do medo. Mesmo com a garantia de que não há risco e de que a vacina é um benefício para a mãe e o bebê”, destacou.
Já a vacinação do grupo de profissionais da saúde ultrapassou a meta estabelecida: o objetivo era imunizar 26.069, mas esse número chegou a 43.744 trabalhadores do segmento nas redes pública e privada, ou seja, 167,92% da meta.
Além disso, foram vacinados 15 índios. Esse grupo não é considerado prioritário no Distrito Federal, já que a região não abriga aldeias indígenas. O número contabilizado diz respeito a índios assistidos pela rede no DF. Após a campanha, serão vacinados outros grupos, como a população carcerária e públicos vulneráveis como acamados em casa, asilos, internatos e hospitais.
Para Cristina Segatto, os números demonstram o esforço do DF durante a campanha do Ministério da Saúde. “Gostaria de agradecer a todos os envolvidos na campanha e às pessoas que nos procuraram para se imunizar. A prorrogação foi importante e conseguimos vacinar um número grande de pessoas”, afirmou.
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