06/06/2012 às 17:18, atualizado em 17/05/2016 às 14:27

Entrevista: Marcio Palhares de Oliveira

Na série de entrevistas com administradores regionais, Marcio Palhares de Oliveira fala à AGÊNCIA BRASÍLIA de suas principais metas para o desenvolvimento do Gama

Por Evelin Campos, da Agência Brasília

Morador do Gama desde que nasceu, Marcio Palhares de Oliveira acredita que o melhor caminho para aprimorar a qualidade de vida dos moradores da região é por meio do estreitamento de relações entre poder público e população. Empossado no final de março deste ano, o administrador da cidade aponta as obras de infraestrutura como um dos principais investimentos de sua gestão.

Formado em Economia e pós-graduado em Gestão Empresarial, Marcio Palhares é servidor de carreira da Caixa Econômica Federal e já ocupou cargos de gerência geral em várias agências. Otimista com o novo desafio, o administrador considera um privilégio a oportunidade de fazer algo pela cidade onde se criou e constituiu família. Confira a entrevista com o administrador e saiba mais sobre os planos da administração para o futuro do Gama.

O senhor tomou posse recentemente, no dia 26 de março. O que já foi feito desde que assumiu?

Tão logo assumi percebi que a cidade precisava se destacar mais no que diz respeito à aparência. Assim que chegamos, tivemos uma semana de trabalho com o programa Cidade Limpa. A Novacap e o SLU deixaram o Gama com visual mais positivo, um aspecto melhor. Quanto às obras, estudamos como dar continuidade às que foram interrompidas e temos outras em andamento. Já estamos em fase de leilão de três quadras esportivas, por exemplo. Nos próximos 60 ou 70 dias devemos começar as obras de reforma. Além disso, estou entendendo a dinâmica, a estrutura e quem é quem na cidade.

De que forma o senhor estabelece pontes entre a administração e a comunidade do Gama?

Já temos uma proximidade muito grande com lideranças comunitárias. Vamos focar nessas parcerias pois com elas nos aproximamos da comunidade do Gama. As reivindicações partem delas. A ideia é saber o que temos de recursos humanos e de estrutura, para ir ao encontro das demandas. Assim, fica mais fácil conduzir. É claro que algumas coisas fogem da nossa alçada, mas buscamos o contato constante.

Quais são as principais metas de sua gestão?

Nosso maior objetivo é dar efetividade às obras que a comunidade sempre almejou. Tenho 44 anos e sou morador do Gama desde que nasci. Então, sei de demandas como a implantação do Parque Vivencial e a reforma do Cine Itapoã, onde funcionava um cinema. Queremos que nesse local funcione não apenas o cinema, mas um complexo cultural para a cidade. Outra obra importante é a reforma das quadras esportivas e a instalação de um campo sintético de futebol. O Gama só tem um campo e sabemos o quanto é benéfico para a cidade. Queremos construir mais um ainda neste ano e outro em 2013.

Como está o andamento das obras de infraestrutura na cidade?

Providenciamos uma limpeza geral na cidade, que também recebe os serviços de tapa-buracos de forma ininterrupta. Existem trechos onde apenas esse serviço não é mais suficiente. Também tem a questão do mapeamento de calçadas. Já enviamos à Secretaria de Obras a relação dos locais que necessitam de novos passeios públicos incluindo a acessibilidade para pessoas com necessidades especiais.

E para a área da Saúde, quais são seus objetivos?

Em relação à Saúde, nos aproximamos da direção do Hospital Regional do Gama e temos conversado muito no sentido de buscar uma parceria na qual exista auxílio mútuo. Buscamos estar próximo dos órgãos, para resolver dentro do possível o que podemos fazer.

Qual é o maior desafio de sua gestão à frente da administração do Gama?

Estar próximo da cidade e das instituições organizadas para atender aos anseios, ouvir as reivindicações e buscar as soluções. Também é preciso mostrar as limitações, provocar debates em busca de resolver os problemas. A execução de  Obras, por exemplo, passa por essa discussão. Quanto mais perto estivermos da sociedade civil organizada, maior será a efetividade no governo.