11/06/2012 às 22:00, atualizado em 12/05/2016 às 17:54

Governador Agnelo Queiroz se reúne com a base aliada

Representantes dos 17 partidos que compõem o governo reforçam apoio e unidade de gestão

Por Secretaria de Comunicação Social

O governador Agnelo Queiroz se reuniu nesta segunda-feira (11) em almoço com o Conselho Político de Governo, formado por 17 partidos. A base aliada reforçou o apoio ao governador. “A reunião foi bastante positiva. O nosso governo está andando e a nossa aliança, cada vez mais forte”, afirmou o governador Agnelo Queiroz. Os partidos avaliaram o cenário político neste momento que o Governo do Distrito Federal vem sofrendo ataques.

O presidente do PT-DF, Roberto Policarpo, saiu muito satisfeito do encontro. “Foi uma reunião que demonstrou a solidariedade e o compromisso que os partidos têm com o governo. Os partidos estão confiantes que, apesar da injustiça cometida com a convocação do governador para a CPMI, vai ser uma oportunidade de demonstrar para o Brasil e para Brasília todo o trabalho que foi feito neste governo para que nenhum tipo de ação com pessoas ligadas ao grupo de Cachoeira entrasse na cidade”, explica.

O PR marcou posição na reunião por meio do deputado federal Ronaldo Fonseca, que é presidente do partido e membro da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Nos autos que estão à disposição da comissão, não há nada que incrimine o governador Agnelo Queiroz. “A reunião foi muito importante para renovar a solidariedade e o apoio de todos os partidos da base com o governador Agnelo Queiroz e a certeza de que o governador vai dar todas as explicações necessárias na quarta-feira para mostrar o bom governo que está sendo feito e que ainda vai melhorar”, afirmou o deputado federal.

O secretário Executivo de Conselho de Governo, Roberto Wagner, fez um balanço da reunião. Segundo ele, os presidentes dos partidos políticos presentes foram unânimes em dizer que esta é uma questão de guerra política, que tenta criar um problema para Brasília, para o Governo do Distrito Federal. “Não existe nada, absolutamente nada que pudesse justificar o que está acontecendo. Pelo contrário, nas gravações, o tempo todo, fala-se em como o governo impediu que essa organização criminosa agisse aqui”, avaliou.

Marcos Dantas, presidente do PSB-DF, ressalta a importância do apoio ao governo às vésperas da convocação para a CPMI. “Esta é uma reunião política, para troca de ideias, especialmente antes de uma convocação que não faz o menor sentido. A convocação dele foi mais para justificar a convocação do governador de Goiás, Marconi Perillo, de forma a fazer um contraponto. Tenho certeza de que o governador se sairá muito bem”, destaca.

Confiança – Para o presidente do PCdoB-DF, Augusto Madeira, a convocação de Agnelo Queiroz é equivocada. “É uma luta política nacional, porque à rigor, não existe nenhum fato que envolva o GDF com Carlos Cachoeira, muito pelo contrário”, avaliou.

Segundo o deputado Cristiano Araújo, que é secretário de Ciência e Tecnologia do DF e representa o PTB-DF, o encontro demonstrou a força da base aliada. “A reunião é importante pela questão do apoio político que o governador tem, pois reafirma a confiança que temos neste governo. Em relação à Delta, o governador rescindiu o contrato, demonstrando que não tem nenhuma ligação com essa empresa e o grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira”, afirmou.

O presidente nacional do PHS, Paulo Roberto Matos, destacou a ausência de provas contra Agnelo Queiroz no inquérito da Polícia Federal. “Não há nada contra o governador. O que existe são depoimentos de terceiros sobre ele. E esse tipo de encontro tem uma importância política, especialmente às vésperas da convocação do governador para a CPMI. Qualquer convocação é desagradável, mas o governador vai provar que a acusação não tem fundamento e vai fazer deste limão uma limonada suíça”, declarou Paulo Roberto Matos.

O presidente do PPL-DF, Marco Antonio Campanella, acredita que a reunião da base aliada ganha importância às vésperas do depoimento do governador. “Nós, que já tínhamos convicção da falta de provas contra Agnelo Queiroz, reforçamos ainda mais nossa certeza. Esta CPMI dará um atestado de idoneidade e de lisura a todos os atos empreendidos pelo governador desde o primeiro dia de governo. Esta é uma oportunidade de ouro para que o governador esclareça tudo e a opinião pública de Brasília e do país tenham certeza de que essa foi apenas uma tentativa de uma politicagem barata”, disse.