14/06/2012 às 23:41

Sábado é dia de vacinação contra a pólio

Em Brasília, que teve o último caso da doença registrado em 1987, o atendimento será realizado em 314 postos

Por Secretaria de Saúde


. Foto: José Cruz/ABr

Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas no próximo sábado (16) na Campanha Nacional contra a Poliomielite. A meta da Secretaria de Saúde do Distrito Federal é imunizar 191.978 crianças (95% da população alvo), no Distrito Federal. No total, 314 postos distribuídos em centros de saúde, hospitais, escolas, shoppings e supermercados, funcionarão das 8h às 17h. O trabalho envolverá 2.567 pessoas e 148 veículos.

A campanha vai até o dia 6 de julho. Após o sábado – Dia de Mobilização Nacional (Dia D) – os pais ou responsáveis devem procurar as salas de vacinação dos centros de saúde. Serão distribuídas 303.200 doses da vacina oral contra a pólio.

Este é o 33º ano de campanhas nacionais de vacinação contra a poliomielite, e o 23º ano sem a doença no país. O último caso de poliomielite em Brasília ocorreu em 1987.

O objetivo da campanha, de acordo com a diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, é manter o Brasil na condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite, estabelecendo a proteção coletiva e a disseminação do vírus vacinal no meio ambiente. “Os países livres da poliomielite precisam manter altas coberturas vacinais contra a paralisia infantil”, destaca a chefe do Núcleo de Imunizações da secretaria, Rosana Campos.

Considera-se que ainda há risco de reintrodução do poli vírus selvagem no Brasil, devido à possibilidade de importação de casos provenientes de países endêmicos ou pela ocorrência de surtos em países não endêmicos que possuem baixas coberturas vacinais. A doença encontra-se erradicada no país desde o início dos anos 90, em virtude do êxito da política de prevenção, vigilância e controle desenvolvida pelos três níveis do Sistema Único de Saúde.

Só não podem tomar a vacina as crianças com infecções agudas com febre acima de 38º C; imunodepressão congênita ou adquirida (quimioterapia, Aids, drogas imunodepressoras etc.); história de alergia grave a algum componente da vacina. Em caso de dúvida procurar orientação médica. A vacina oral contra a poliomielite é extremamente segura, sendo raras as reações associadas a sua administração.