O aplicativo utilizado nos totens do programa Plante uma Árvore é um dos dispositivos de divulgação mais elogiados por visitantes do estande de Brasília na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que termina oficialmente hoje (22), no Rio de Janeiro, mas contará com eventos paralelos até o próximo domingo.
O diretor do Instituto Brasília de Meio Ambiente (Ibram), Nilton Reis, relacionou três qualidades do equipamento. “Ele é autoexplicativo. Mesmo tendo atendentes ajudando os visitantes, percebemos que é muito fácil entender como o aplicativo funciona”, disse. A segunda vantagem, citada por Reis, é que o sistema foi desenvolvido em português e inglês. A terceira é a rapidez. “Com três cliques se faz o plantio virtual de uma árvore do cerrado”, destaca.
O professor da Universidade Federal do Maranhão e pós-doutor em Agronomia, Hamilton Almeida, plantou uma árvore da espécie Angico Monjolo no Parque de Uso Múltiplo da Asa Sul e considerou fantástica a ideia e a acessibilidade do aplicativo. “É simplesmente a coisa mais interessante que eu já vi: a tecnologia em prol da natureza. É um exemplo. Todos os estados que têm áreas degradadas deveriam fazer o mesmo”, afirmou.
O economista holandês Harry Hamming também elogiou a inovação do projeto e a facilidade para usar o equipamento. “A ideia é realmente maravilhosa e o aplicativo muito fácil de utilizar”, avaliou.
O coordenador de projetos Diego Alex Sandro Silva, 29 anos, é um dos três técnicos que desenvolveram o aplicativo do programa Plante uma Árvore. Ele explicou que três metas foram perseguidas pelo grupo: alto grau de acessibilidade; velocidade no plantio e a segurança no armazenamento de dados. “Este último item, que quase não é percebido, é o mais importante do sistema. O aplicativo tem que ser confiável e garantir que as informações não se percam.”
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