16/07/2012 às 18:49

DF reduz taxa de mortalidade infantil

Reorganização da assistência ao pré-natal e à criança contribui para a redução do índice

Por Secretaria de Saúde

Dados divulgados pela Secretaria de Saúde mostram redução na taxa de mortalidade infantil entre crianças menores de um ano, no Distrito Federal, em 2011. As informações preliminares apontam que a taxa verificada no ano passado foi de 11,5 óbitos por mil nascidos vivos, contra 12,6 registrados em 2010. Desde 2005, esse índice caiu cerca de 2,2 pontos. No Brasil, em 2010, a taxa foi de 16,1.

O Distrito Federal já atingiu a meta pactuada com o Ministério da Saúde, no plano plurianual, conforme informações do chefe do Núcleo de Saúde da Criança da Secretaria de Saúde, Claudio Lima. Segundo ele, a capital federal vem atingindo os objetivos de reduzir a taxa de mortalidade em cerca de 0,3 óbitos anuais. Também já alcançou o compromisso de reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos. A meta foi estipulada em 2000 pela Organização das Nações Unidas (ONU) nos Objetivos do Milênio.

A redução na taxa de mortalidade, segundo a subsecretária de Atenção Primária à Saúde, Rosalina Sudo, é resultado do esforço da secretaria em reorganizar a assistência ao pré-natal e à criança. Segundo ela, quanto mais baixas são as taxas de mortalidade, maior é o desafio de reduzí-las. “Nossa meta é ter índice com apenas um dígito”, destaca.

Algumas regiões do DF já apresentam taxas abaixo de 10 mortes por mil nascidos vivos, semelhantes à de países desenvolvidos. As regionais de saúde com melhores indicadores são a Norte, que registrou 6 óbitos em 2011, seguida por Brazlândia com 8, a Regional Sul com 8,5 e a do Paranoá com 8,6.

Desde 2006, a SES-DF dispõe de comitês central e regionais de Prevenção e Vigilância ao Óbito Infantil e Fetal. Cabe ao grupo, analisar as circunstâncias da morte e seus fatores determinantes e então propor estratégias, em conjunto com as diretorias regionais, para melhorar os indicadores registrados. Em 2011, 78% dos óbitos foram investigados – o maior índice já registrado pelos comitês.