Organizar e sistematizar as práticas esportivas realizadas no DF, com a criação de um calendário unificado de eventos e a viabilização de um projeto que garanta profissionais de educação física nas escolas públicas, desde os anos iniciais do ensino fundamental. Estes são alguns dos objetivos específicos do plano de ação do programa Cidades da Copa, elaborado nesta quinta-feira (19), no Uniceub, pelos gerentes de esporte das regiões administrativas e por representantes das secretarias de Esporte, de Educação, da Criança e da Universidade Católica de Brasília. Também foi elaborado um documento chamado Carta do Legado, que será apresentado em audiência pública na Câmara Legislativa do DF, prevista para o dia 18 de agosto.
As metas, estratégias de ação, indicadores, e instrumentos que basearam o plano de ação foram discutidas a partir de um diagnóstico apresentado pelas gerências de esporte das RAs, que revelou realidade do esporte em cada cidade do DF. De acordo com a professora Déborah Prado, gerente da Escola de Esporte, para que essas ações sejam eficazes, será primordial a aproximação da Secretaria de Esporte com as gerências das regiões administrativas para a sistematização das práticas esportivas.
Amplo acesso – O projeto Cidades da Copa foi idealizado pelo Instituto Esporte Educação e conta com o apoio da secretaria de Esporte. A ideia é que governo e sociedade colaborem para garantir o acesso ao esporte educacional nas escolas públicas para todas as crianças e adolescentes brasileiros, e contribuam para que o número de praticantes de exercício físico nas cidades-sedes da Copa duplique até 2016, considerando o legado social e esportivo que será deixado pela Copa do Mundo de 2014, nas cidades que sediarão jogos da competição.
“É um grande desafio para nós gestores aproveitarmos essa grande oportunidade através dos megaeventos, para proporcionarmos desenvolvimento social por meio do esporte e da educação”, alertou o secretário de Esporte, Célio René. Brasília receberá nos próximos anos a Gymnasíade e a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014. Todos esses megaeventos deixarão um legado – tanto físico quanto social – para as cidades-sede. “O que nos importa é garantir que esse legado seja positivo para nossa sociedade”, finaliza o secretário-adjunto, Julio Ribeiro.
links úteis
