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01/08/2012 às 13:02

Alunos do CIL praticam idiomas com turistas

Projeto capacita estudantes voluntários da rede pública para recepção de estrangeiros na Praça dos Três Poderes

Por Lúria Rezende, da Agência Brasília


. Foto: Brito

Alunos do Centro Interescolar de Línguas 2 (CIL 2) tiveram oportunidade de praticar, por meio do projeto Férias na Praça, o que aprenderam em sala de aula. Nesse mês de julho, 30 alunos se revezaram nas visitas guiadas a estrangeiros no Espaço Lucio Costa. “A intenção é ampliar os conhecimentos dos alunos para que possam receber os turistas que falam inglês, francês e espanhol”, explica a coordenadora central do CIL e do projeto Um Gol de Educação na Copa de 2014, Ana Cristina Chaves. O projeto é resultado de parceria entre as secretarias de Educação e de Cultura.

Além de exercitar os idiomas aprendidos na escola, os estudantes repassam aos turistas informações sobre geografia, arte, comportamento, gastronomia, futebol, entre outros temas. Segundo a coordenadora da ação e do CIL 2, Letícia Teles, a experimentação vai além do domínio da língua. Para ela, a teoria e a prática podem deixar um legado de educação que ultrapassa as barreiras da Copa. “Agora eles entendem o que é a abordagem comunicativa no aprendizado de línguas. Eles passam a informação compreendendo e sendo compreendidos”, analisa Letícia.

Uma das incentivadoras do Férias na Praça, a diretora do Centro Cultural Três Poderes, Jussara de Almeida, abraçou a ação e já idealiza a próxima fase do projeto. “Não existem centros culturais com recepcionistas bilíngues em Brasília. A carência desse tipo de serviço é tão grande que decidimos colocá-lo em prática desde já e não ficar esperando a Copa. Nós já estamos programando uma segunda etapa para as férias de janeiro”, planeja a diretora.

Para a voluntária Thainná de Rezende, a comunicação com quem fala inglês desde a alfabetização proporciona uma experiência diferente da vivida em sala de aula. Já a estudante Cleise Souza faz planos. “Como eu mexo com gastronomia, que tem a ver com essa área de turismo, eu já imagino todos os garçons do meu restaurante falando inglês”, almeja.

A ideia é abraçar os oito centros interescolares de línguas do DF. “A meta é ter 2014 estudantes até o ano de 2014”, avalia Ana Cristina Chaves. Ao final desta primeira etapa, os participantes receberão certificado de voluntariado. Também será produzido um documentário sobre a experiência. Outro plano em andamento é a tradução dos panfletos do centro cultural para o inglês. “É uma grande oportunidade para o crescimento e visibilidade da cidade como capital”, observa Jussara de Almeida.