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09/08/2012 às 00:31
O Distrito Federal terá 16 representantes nos Jogos Paralímpicos de Londres, que ocorrerão entre 29 de agosto e 9 de setembro
O governador Agnelo Queiroz recebeu, na tarde desta quarta-feira (8), 16 atletas do Distrito Federal que competirão nos Jogos Paralímpicos 2012, em Londres, nas modalidades atletismo, hipismo, ciclismo, tênis de mesa e goalball. O evento ocorre entre os dias 29 de agosto e 9 de setembro e reunirá mais de 5 mil representantes de 150 países. O Brasil conta com uma delegação de 182 competidores. Os representantes do DF estarão em Winchester, no sul da Inglaterra, até segunda-feira, e lá vão se preparar.
“Temos aqui um quadro destacado que é um orgulho para Brasília. Desejamos sucesso absoluto. Vocês já são referências mundiais”, disse o governador.
Agnelo Queiroz destacou os projetos de incentivo às pessoas com deficiência que estão em andamento no GDF. “Estamos implantando treinamento e garantindo o acesso das pessoas com deficiência aos nossos centros olímpicos. Já temos 48 atletas competindo que treinam nessas estruturas”, afirmou.
O secretário de Esporte, Célio René, desejou sorte aos competidores e reafirmou a disposição do GDF em apoiá-los. “Agradecemos o desempenho de todos vocês. Cada título conquistado e suor derramado é um orgulho para nosso país. O governador sempre me atribuiu a missão de atender ao paradesporto da melhor maneira possível”, declarou.
Empenho fundamental – Segundo o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, o incentivo do GDF é fundamental para o desenvolvimento dos atletas. “O governo Agnelo trata da mesma forma todos os atletas, sem qualquer distinção. É uma política equilibrada que contempla aqueles que se dedicam a alguma modalidade”, afirmou.
Andrew Parsons lembrou o empenho de Agnelo Queiroz em promover o esporte no país e citou duas leis que estão em vigor graças ao esforço dele. A primeira, a Lei 10.264/2001, chamada Lei Agnelo/Piva por causa do nome de dois de seus autores, o senador Pedro Piva e o então deputado federal Agnelo Queiroz, destina 2% da arrecadação bruta das loterias da Caixa Econômica Federal para o esporte. Desse total, 15% vão para o Comitê Paralímpico Brasileiro e 85% para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O percentual é abatido do prêmio do ganhador. “Na época, essa lei ficou conhecida como a Carta de Alforria do esporte brasileiro. Pela primeira vez, tanto o Comitê Olímpico quanto o Comitê Paralímpico tiveram recursos permanentes”, disse Parsons. A outra lei, 11.438/2006, é a de Incentivo ao Esporte, que foi criada na época em que Agnelo Queiroz era ministro da pasta.
Expectativas – Pela terceira vez em Paralimpíadas, Iranildo Conceição Espínola disputará a modalidade tênis de mesa. “Já participei de Atenas 2004, Pequim 2008 e agora Londres 2012. Nossa equipe do tênis de mesa é muito forte e a expectativa é trazer medalha”, garantiu o atleta.
Os irmãos Leomon Moreno e Leandro Moreno, jogadores de goalball, praticado por atletas cegos ou com pouca visão, participarão pela primeira vez das Paralimpíadas. “As expectativas são as melhores possíveis. O sonho de todo atleta é competir bem, ganhar medalhas e representar o país da melhor maneira”, declarou Leandro.