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29/08/2012 às 22:44
Estratégia do GDF para reduzir concentração de trabalhadores em Brasília inclui a diversificação do setor produtiva do Distrito Federal
As grandes cidades sempre concentram a maior quantidade de postos de trabalho em uma região, e Brasília não é exceção à regra. Como medida para descentralizar o número de trabalhadores na capital, reduzir o tráfego de veículos e consolidar mais oportunidades nas demais regiões administrativas, o Governo do Distrito Federal prevê a criação de polos para geração de emprego em todo o DF.
A importância da iniciativa foi confirmada pela Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios do Distrito Federal (PDAD/DF), que apontou o local de trabalho e moradia dos brasilienses das 30 regiões administrativas. Os dados divulgados nesta quarta-feira (29) pela Companhia de Planejamento (Codeplan) são referentes a julho do ano passado, e revelaram que 47,7% dos trabalhadores do DF têm emprego em Brasília.
A estratégia do governo para incentivar a criação de empregos nas outras regiões administrativas inclui a ampliação do Polo JK, em Santa Maria; a construção da cidade aeroportuária na área industrial de Planaltina; e do centro administrativo do GDF, em Taguatinga, com perspectiva de gerar 15 mil empregos; e um projeto para a instalação do polo de logística em Samambaia. A única iniciativa localizada em Brasília é a Capital Digital, na área da Granja do Torto.
“Alguns estão em processo de implantação, outros em fase de estudo. O governo tem procurado atuar no sentido de diversificar a estrutura produtiva do DF, que é uma necessidade importante, criando uma menor dependência de emprego e renda no setor público e trabalhando na desconcentração dos postos de trabalho no Plano Piloto”, afirmou o presidente e diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Júlio Miragaya. “São projetos que apresentam uma desconcentração de forma consciente, fruto de uma política deliberada para privilegiar outros espaços”, ressaltou.
A redução do elevado percentual de trabalhadores do DF na capital é considerada um fator determinante nas políticas de geração de emprego. Apesar de o quantitativo ter diminuído desde 2000, quando registrava um total de 52% dos trabalhadores, ainda representa a maior parcela da população de empregados. “Teve queda, mas percentualmente o número de pessoas cresceu no DF, e isso é perceptível pela quantidade de veículos em Brasília, que ainda é vista como forte potencial para empregos”, destacou Miragaya.
Quanto à distribuição dos postos de trabalho no DF, Taguatinga e Ceilândia aparecem em segundo e terceiro lugares como as cidades que possuem mais trabalhadores, com 9% e 6,7%, respectivamente, dos empregos do Distrito Federal. Outras regiões administrativas, como Samambaia, Planaltina, SIA, Gama e Guará possuem percentuais entre 2,5% e 3% do total de trabalhadores.