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04/09/2012 às 20:40
Segunda etapa do programa Mulheres na Construção que qualifica mão de obra feminina em áreas da construção civil oferecerá 240 vagas
O resultado das inscrições do programa Mulheres na Construção – iniciativa para inserir mulheres em situação de vulnerabilidade no mercado de trabalho – será divulgado no dia 17 de setembro no site http://www.ifb.edu.br . Nessa etapa do projeto, serão chamadas 240 mulheres: 200 moradoras do DF e 40, de Águas Lindas (GO). O programa é fruto de parceria entre a Secretaria da Mulher do Distrito Federal, Instituto Federal de Brasília (IFB) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF).
As aulas são gratuitas e têm início marcado para 8 de outubro. Quem quiser participar da seleção precisa ter, no mínimo, 18 anos de idade e concluído a primeira fase do ensino fundamental, antiga 4ª série do primário.
O objetivo do projeto é inserir em um mercado predominantemente masculino mulheres em situação de risco, que têm dificuldade para encontrar emprego ou com pouca especialização. A primeira fase do programa termina no final deste mês, com a formatura de 200 mulheres nos cursos de azulejista e pintora.
“O projeto mostra que não há limites para elas, desde que sejam dadas as devidas oportunidades. Quando se cria acesso, as mulheres podem estar presentes em qualquer área de trabalho”, afirmou a secretária da Mulher, Olgamir Amancia, em visita ao Centro Comunitário de Samambaia – canteiro de obras onde trabalham mulheres já matriculadas nos cursos de azulejista e pintora.
A participação das mulheres na construção civil cresceu mais de 8% nos últimos 18 meses, segundo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF (PED-DF) relativa a julho deste ano. Em janeiro de 2011, eram 221 mil trabalhadoras, total que subiu para 239 mil em julho de 2012. A pesquisa indica ainda que a mão de obra feminina é aproveitada, principalmente, em serviços de acabamento, como pintura e cerâmica.
Nos últimos três anos, o setor da construção civil cresceu, aproximadamente, 25% no DF, com um volume de negócios estimado em R$ 3,5 bilhões anuais. O setor emprega 68 mil trabalhadores, segundo dados da PED, sem contar os empregos indiretos.
Cidadania – O diferencial dos cursos oferecidos pelo Mulheres na Construção é que, além do ensinamento da parte técnica, também são oferecidas às alunas noções de cidadania e direitos da mulher – como detalhes sobre a Lei Maria da Penha, por exemplo –, direitos do trabalho, economia solidária, empreendedorismo e matemática e português aplicados.
“Não queremos apenas a qualificação técnica das mulheres, mas também que elas conheçam seus direitos, sua condição de ser mulher, para olharem o mundo como protagonistas. As aulas sobre direitos da mulher estão sob nossa responsabilidade. Procuramos colocar esses conteúdos para ampliar o olhar delas”, explicou a secretária.
Tania Marina Ferreira dos Santos, 42 anos e desempregada, foi uma das 30 mulheres que participaram das aulas da primeira etapa do programa. Para ela, os cursos sobre a Lei Maria da Penha serão fundamentais em sua vida, junto com o aprendizado de pintura de obras. “É bom termos uma qualificação a mais. Depois de certa idade, é difícil arranjar emprego, mas com esse curso ficará mais fácil entrar no mercado”, disse Tania.