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09/09/2012 às 00:42
Mutirão vai atender mais de 16 mil pessoas. Governador Agnelo Queiroz participou de procedimento que tirou da fila de espera paciente que aguardava atendimento há cinco anos
O mutirão do programa Saúde Para Todos, entrou hoje em mais uma fase, com o início das cirurgias de otorrinolaringologia, para retirada das amígdalas de 25 crianças, no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). O governador Agnelo Queiroz, que é médico, realizou terça-feira (4) uma das cirurgias agendadas para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Ao todo, o mutirão vai atender mais de 16 mil pacientes da rede pública de saúde do Distrito Federal.
“Há inúmeros casos em que pacientes em situação não muito grave passam anos na fila da cirurgia. Isso pode resultar em crise aguda ou outra complicação. Nós iremos acabar com essa espera”, destacou Agnelo Queiroz.
São histórias como a da aposentada Raimunda de Sousa Marques, de 50 anos, que desde 2007 estava na fila da cirurgia. Em 2011 ela chegou a ser chamada, mas os exames haviam vencido. Agora, um ano depois, ela finalmente conseguiu se livrar das pedras na vesícula. “Essa operação representa uma grande melhora na minha vida”, comemorou.
Assim que se recuperar, ela promete aproveitar mais os momentos com o marido, os três filhos e o neto. Ela quer também voltar a trabalhar. “Eu era doméstica, mas, devido a esse problema de saúde, meu marido não quis que eu continuasse trabalhando”, explicou.
“A paciente estava há cinco anos esperando pela retirada da vesícula. Ela sentia muitas dores abdominais e agora está bem”, avaliou Agnelo Queiroz, ao sair do centro cirúrgico.
Outra paciente, Dayane Cristine Rodrigues da Silva, de 16 anos, passou pela cirurgia de hérnia umbilical. Cada operação durou cerca de uma hora. A expectativa é de que a recuperação das duas seja rápida e, em 24 horas, elas estejam em casa. A equipe que realizou o atendimento nesta terça-feira era composta por três médicos – incluindo o governador –, um instrumentador, um técnico de enfermagem circulante e um anestesista.
Mutirão – O programa Saúde Pará Todos vai beneficiar 16.632 pacientes. Um dos cirurgiões que participaram dos procedimentos no Hospital de Ceilândia, o médico Baelon Pereira Alves, ressaltou a relevância desse mutirão. “É muito importante o uso da capacidade instalada na rede no período noturno.”
O esforço concentrado não vai alterar o fluxo de atendimento normal dos hospitais, que, de segunda a sexta-feira, ocorrerá em horários alternativos: entre 18h e 22h, para as consultas e entre 19h e 1h nos centros cirúrgicos. Aos sábados e domingos, será o dia todo.
O mutirão começou sábado (1º), com 100 cirurgias de catarata realizadas no Hospital de Base. As operações seguem até junho de 2013, com o objetivo de zerar a fila de espera na maior parte das oito especialidades atendidas. “Depois disso, vamos avaliar se precisaremos dar continuidade ao mutirão. Acredito que não haverá necessidade, porque o sistema público vai realizar todos os procedimentos, de acordo com a demanda”, acrescentou o governador Agnelo Queiroz.
Cerca de 2 mil profissionais estarão mobilizados na ação. Ela será realizada em toda a rede pública, que conta com 12 centros cirúrgicos e 48 salas de cirurgia instaladas nos 11 hospitais regionais e no Hospital de Base. Com a criação dos novos turnos de trabalho, haverá um aumento real de 90% na oferta de salas de cirurgia.
No mutirão, serão investidos R$ 7,4 milhões do Governo Federal e R$ 26,4 milhões do GDF, até junho de 2013, com 16.632 cirurgias, em oito especialidades: odontologia (164 pacientes); urologia (408); vascular (2 mil); otorrinolaringologia (760); cirurgia geral (7.920); ortopedia (2.180); ginecologia (1,2 mil); e oftalmologia (2 mil).
(Atualizada às 21:42)