26/09/2012 às 19:21, atualizado em 17/05/2016 às 14:16

Ritmo acelerado na regularização de Vicente Pires

Na série de entrevistas semanais com administradores regionais, Ebenezer da Costa Aquino fala à AGÊNCIA BRASÍLIA sobre a regularização de Vicente Pires e a melhoria da infraestrutura

Por Ailane Silva, da Agência Brasília


. Foto: Pedro Ventura

No cargo desde julho de 2012, o administrador regional de Vicente Pires, Ebenezer da Costa Aquino, conta que os 75 mil moradores da cidade estão mais perto de conquistar a legalização dos imóveis onde residem. Além disso, ele destaca que a cidade recebe melhorias na infraestrutura e ganhará equipamentos públicos essenciais com a regularização.

Qual é a principal meta do governo em Vicente Pires?

Nosso foco é a regularização, o que viabilizará a instalação de diversos equipamentos e serviços públicos para os moradores. Atualmente, só é permitida nesta região administrativa a realização de obras emergenciais. Mas o processo pela legalidade, que ficou parado por muito tempo, agora, caminha com celeridade. Até a primeira quinzena do mês de outubro, já teremos a liberação da Licença Prévia. Com esse documento, o segundo passo será a aprovação do Projeto Urbanístico, que está quase finalizado. O aval é de órgãos como a Secretaria de Estado de Habitação Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). A partir daí, serão liberadas a Licença de Instalação, para iniciar novas obras de urbanização e infraestrutura, e a Licença de Operação, que autoriza o seu funcionamento.

Com a regularização, quais equipamentos públicos serão trazidos para cidade?

Temos aproximadamente 27 mil famílias que precisam de assistência em diversas áreas. Com a legalidade, haverá a cessão de 20% do terreno das chácaras não fragmentadas para a construção de equipamentos públicos. Em conversação com os donos desses terrenos, estamos definindo a finalidade de cada espaço cedido. Com a liberação das áreas, realizada por meio da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), nossa meta é melhorar a infraestrutura da cidade. Já temos área para instalar o primeiro Quartel do Corpo de Bombeiros. O terreno deve ser liberado até fevereiro de 2013, quando iniciaremos as obras. Nós também temos indicação de locais para instalação do Conselho Tutelar, que hoje funciona na Administração Regional; de uma Clínica da Família; e de uma escola de ensino fundamental e outra de ensino médio.

O que foi executado pelo governo até agora?

Nós construímos e reparamos calçamentos, faixas de pedestre e de sinalização do trânsito. As vias recebem rotineiramente pintura nova e recapeamento, construímos sete baias de ônibus e as placas de identificação serão trocadas em breve. Além disso, diariamente uma equipe da administração realiza operação tapa-buraco. Os moradores, também, já utilizam a primeira parte da pista de cooper e os quatro Pontos de Encontro Comunitário (PECs). Há previsão de mais três PECs, e duas praças serão revitalizadas e receberão parques infantis.

E como estão as obras de esgotamento sanitário?

A rede de esgoto da cidade está em andamento. São quatro grandes bacias de esgoto e cinco estações, construídas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Duas estações estão concluídas e outras duas em fase avançada. O investimento é de R$ 67 milhões e a obra deve ser entregue até dezembro de 2013.

Quais foram os investimentos na segurança pública?

Sim. Hoje, os índices de violência são baixos. Foram investidos cerca de R$ 2 milhões em iluminação pública para reduzir os pontos escuros e aumentar a segurança dos moradores. Para inibir ações criminosas, a Polícia Militar realiza um forte trabalho ostensivo há três meses em vários locais. A corporação, ainda, foi dotada de novas viaturas e teve seu contingente aumentado. Todas essas medidas fazem parte do programa “Ação pela Vida”, que visa garantir a segurança dos cidadãos.