10/10/2012 às 23:55, atualizado em 12/05/2016 às 17:51

VLT de Brasília é incorporado ao PAC 2

Iniciativa do Governo do Distrito Federal foi publicada no site do Ministério do Planejamento

Por Casa Civil

O Ministério do Planejamento publicou em seu portal na internet a lista atualizada dos empreendimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. Entre os projetos contemplados está o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Distrito Federal. A medida faz parte de acordo feito entre o Governo do DF e o governo federal para a retomada das obras. “Ele foi selecionado por envolver questões importantes de mobilidade urbana e por representar um legado para a população da cidade”, afirma o secretário nacional do PAC, do Ministério do Planejamento, Maurício Muniz.

Agora, o governo trabalha para lançar ainda neste ano os editais para a aquisição dos veículos e a construção dos trilhos. A primeira etapa da obra prevê a ligação entre o aeroporto Juscelino Kubitschek e o terminal da Asa Sul, um trajeto de 6,4 km. O Metrô-DF é a empresa responsável pelas licitações e pela execução. A previsão é que as obras comecem no primeiro semestre de 2013. Segundo o secretário da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, a solução só foi possível após intensas discussões entre o GDF e o governo federal.

O VLT fazia parte da matriz da Copa do Mundo. No entanto, após medidas judiciais que causaram a paralisação das obras por conta de suspeitas na licitação realizada em 2009, o governo local identificou que não seria possível concluir o projeto até julho de 2014. Por isso, o GDF pediu a retirada do VLT da matriz e a sua inclusão no PAC 2, a fim de garantir os recursos e as condições para a execução. “A iniciativa foi do governador Agnelo Queiroz e a operacionalização foi conduzida pela Casa Civil, com discussões bastante complexas com a União”, destaca Swedenberger.

Em 28 de setembro, a exclusão do VLT da matriz da Copa foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Na última quarta-feira, o procedimento foi complementado com a inclusão da obra no PAC 2. “O fato de sair da matriz não significa que a obra deixou de ser importante. Por isso, ela migrou automaticamente para o PAC”, explica Maurício Muniz. “O GDF fez a parte dele e a migração foi realizada. O escopo da obra continua o mesmo, com o mesmo valor e sem qualquer tipo de prejuízo”, completa o secretário nacional do PAC.