Modelo português de exploração de energia limpa inspira GDF

Empresários portugueses do segmento de energia estiveram nesta quarta-feira (17), no Palácio Buriti, para explicar o modelo de geração e transmissão de energia sustentável que desenvolvem em território lusitano. Os visitantes foram recebidos pelo secretário de Assuntos Estratégicos, Newton Lins, e por representantes da Câmara de Comércio Brasil-Portugal, da Companhia Energética de Brasília (CEB) e de diversos segmentos relacionados à área.

Faziam parte também da comitiva lusitana o presidente da Câmara Municipal da cidade de Moura, José Maria Prazeres, e o presidente da empresa Lógica Energia, gestora do Parque Tecnológico de Moura.

Entre os assuntos em debate, o destaque foi a instalação de um parque tecnológico, em Brasília, para o desenvolvimento de energia sustentável, em especial, a fotovoltaica, que é a conversão direta da energia solar em energia elétrica confiável e limpa.

Segundo Newton Lins, o Distrito Federal necessita mudar a sua matriz energética. “Brasília é uma capital nova, mas que deve ser modelo de sustentabilidade, tecnologia e civilidade”, afirmou o secretário.  

Referência – Atualmente, a maior central fotovoltaica do mundo com seguidores –dispositivo que acompanha a trajetória solar – está situada em Amareleja, em Moura, local conhecido por ser o mais quente de Portugal e com o maior número de horas a céu aberto. Característica também de Brasília, que registra uma das maiores incidências de radiação solar do mundo.

O Parque Tecnológico de Moura está integrado ao Programa Estratégico da Rede Ecos – Energia e Construção Sustentáveis – além de hospedar uma indústria de placas de energia fotovoltaicas e um laboratório de certificação internacional. Newton Lins aproveitou a reunião e determinou a instituição de um grupo de trabalho para iniciar imediatamente os estudos sobre a transferência da tecnologia fotovoltaica para o Distrito Federal, onde será implantado um parque semelhante ao de Moura.