24/10/2012 às 20:42

Conselho Alimentar toma posse

Conselheiros foram eleitos por organizações da sociedade civil e terão mandato até 2014

Por Suzano Almeida, da Agência Brasília


. Foto: Ronaldo Silva

Os novos conselheiros de Segurança Alimentar e Nutricional do Distrito Federal, que terão mandato até 2014, tomaram posse nesta quarta-feira (24). A cerimônia, realizada no Salão Nobre do Palácio do Buriti, foi presidida pelo vice-governador, Tadeu Filippelli.

Os 24 eleitos – 12 titulares e 12 suplentes – foram selecionados e votados a partir de indicações de movimentos sociais, como pastorais da Igreja Católica, de representantes de etnias, e de entidades organizadas da sociedade civil. Eles representam 2/3 do número de votantes em assembleias, já que o governo, por lei distrital aprovada na atual gestão, é minoria no Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Distrito Federal (Consea-DF).

“O fato de o Consea ser formado em sua maioria por membros da sociedade civil mostra a vontade do governo em dar o papel de protagonista a ela. Vocês são o braço do governo onde ele não pode ir”, destacou o vice-governador Tadeu Filippelli.

O Consea é responsável por articular, com o governo, políticas de combate à fome e desnutrição e de incentivo aos bons hábitos alimentares. Para isso, o governo possui projetos de segurança alimentar, como os restaurantes comunitários, que oferecem refeição balanceada por R$ 1, o café da manhã e o almoço nas escolas públicas de áreas carentes, como o Sol Nascente, em Ceilândia, e projetos em parceria com a Secretaria de Agricultura, como o Banco de Alimentos.

“Estamos criando inovações na política de segurança nutricional para alimentar e melhorar os hábitos da nossa população. Por isso, vamos lutar para que todos tenham uma alimentação adequada”, declarou o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Daniel Seidel.

Em seu primeiro discurso como presidenta do Consea, Abiail Ferreira destacou que no DF, assim como no Brasil, os maus costumes alimentares têm gerado problemas de Saúde Pública, como a obesidade e a desnutrição. “Não podemos ficar passivos à alimentação errada de pessoas obesas e mal nutridas. Precisamos propor soluções e cobrar dos órgãos do governo que realizem políticas para elas”, afirmou.