Iphan comemora 75 anos com prêmio e nova gestão

A Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional foi palco de múltiplas comemorações na noite desta quarta-feira (24). Em uma só ocasião foram celebrados os 75 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), os 25 do prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade e a nova gestão da entidade. A premiação, que contou com a presença da primeira-dama do DF, Ilza Queiroz, contemplou sete ações desvinculadas do instituto. Show do cantor e compositor Paulinho da Viola encerrou a noite.

Além do troféu, os vencedores receberam certificado e R$ 20 mil para dar continuidade ao projeto. “É um prêmio importante porque além de fomentar ações de pessoas que não estão vinculadas ao Iphan, também incentiva a preocupação e o cuidado com o patrimônio cultural”, elogiou a primeira-dama.

A nova presidenta do Iphan, Jurema Machado, emocionou-se ao estrear como dirigente do instituto e ressaltou o reconhecimento do governo federal em incluir o patrimônio cultural na agenda do país. “O dia de hoje significa uma data marcante. Temos bons motivos para comemorar”, afirmou.

Representante da ministra da Cultura, Marta Suplicy, a secretária-executiva da pasta, Janine Pires, destacou que o patrimônio é um dos segmentos fundamentais da cultura. “Representa a memória por meio da preservação da identidade cultural. Esta, por sua vez, garante a transformação”, explicou.

Nesta edição, foram premiadas ações dos estados do Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba e São Paulo.

Rodrigo Melo Franco de Andrade – O advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade nasceu em 17 de agosto de 1898, em Belo Horizonte (MG). Foi redator-chefe e diretor da Revista do Brasil e, na política, foi chefe de gabinete de Francisco Campos, atuando na equipe que integrou o Ministério da Educação e Saúde Pública no governo de Getúlio Vargas. O grupo era formado por intelectuais e artistas herdeiros dos ideais da Semana de 1922. Rodrigo Melo Franco de Andrade comandou o Iphan desde sua fundação, em 1937, até 1967.

Também estiveram presentes o secretário de Cultura do DF, Hamilton Pereira; o diretor de Patrimônio Material do Iphan, Andrey Rosenthal; a diretora do Patrimônio Imaterial do Iphan, Célia Maria Corsino; além de embaixadores e outras autoridades.