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14/11/2012 às 15:35
Equipamentos modernos e atendimento rápido e eficiente
O mais novo Centro Neurocardiovascular público do país funciona no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Equipamentos de última geração, leitos e profissionais multidisciplinares, além de higienização de acordo com os padrões internacionais fizeram da unidade um exemplo a ser seguido. “Já fomos elogiados por profissionais da saúde de vários estados. E muita gente vem ver o nosso modelo de atendimento”, diz o coordenador do projeto de implantação, Dr. Rodrigo de Freitas Garbero.
Em funcionamento há quatro meses, o centro é composto de três salas: vermelha (para pacientes mais graves), amarela (para enfermos de menor gravidade) e intermediária. Ao todo são 11 leitos modernos, ligados a equipamentos de última geração, totalmente monitorados e com respirador. O ambiente lembra uma UTI, não só pela disposição dos mobiliários, equipamentos, limpeza, mas também pela quantidade de profissionais envolvidos no processo clínico.
Há três enfermeiros por turno de trabalho e oito técnicos de enfermagem, além de três médicos residentes por período. “Estamos montando agora, com o apoio do secretário Rafael Barbosa, a equipe de fisioterapia e, em breve, aumentaremos o número de médicos especialistas”, disse o coordenador. Há, em permanência, um profissional de limpeza no local, que mantém o ambiente limpo e organizado. “Esse conjunto de medidas e investimentos melhorou significativamente o atendimento ao paciente”, completa Dr. Rodrigo.
Como era – Se hoje o Centro Neurocardiovascular (CN) é exemplo, há poucos meses estava equipado com aparelhos velhos, faltava material e havia apenas dois técnicos de enfermagem na escala e nenhum enfermeiro. “Tínhamos sete leitos, mas apenas quatro funcionavam. Esse avanço resultou em maior eficiência na nossa missão de salvar vidas. Hoje somamos bons exemplos”, afirmou Garbero, que elogia o investimento atual do Governo do Distrito Federal na área da saúde pública.
Os servidores se sentem privilegiados em trabalhar no CN. “Hoje a dedicação é maior e todos estão motivados e muito mais comprometidos”, disse o diretor geral do HBDF, Dr. Julival Ribeiro, acrescentando que estudo e treinamento fazem parte da rotina dos profissionais de saúde do centro. “Os enfermeiros, por exemplo, fazem treinamento no Samu, e todos os casos são discutidos pela equipe multidisciplinar”, completou Dr. Rodrigo.
“Aprendemos a lidar com pacientes graves, apoiados pelos médicos mais experientes. Eles mandam a gente estudar, e aplicamos a teoria na prática, sempre bem orientados. Procuramos respostas nas fontes acertadas”, disse a médica residente Janaina Jabur.
A enfermeira Glícia Taiane se diverte ao lembrar-se do caso de um paciente que foi atendido e acordou no Centro Neurocardiovascular do HBDF. “Ele não acreditava estar em um hospital público. Dizia que era tudo muito organizado, equipado e limpinho… Não podia ser público. Estava preocupado com o valor da conta futura a ser cobrada. Depois acabou acreditando e agradeceu muito à nossa equipe na despedida”, contou Glícia. A residente de enfermagem Iara Marques completou: “Aqui realmente é um lugar bem organizado e de excelência”.
A técnica em enfermagem Roseli da Silva Alves disse que, no ano passado, o centro era muito diferente. “Atendíamos pacientes sem nenhum conforto por falta de leitos, não tínhamos nem material nem pessoal suficientes. Hoje não acontece mais isso”, relatou a técnica. “Grande parte dos problemas da rede acontecem por falta de comprometiemnto com projetos em todos os níveis, da gestão ao atendimento. Estamos fazendo a nossa parte, e hoje temos orgulho de trabalhar aqui”, destaca o coordenador do centro, Dr. Rodrigo Garbero.