16/11/2012 às 12:11, atualizado em 12/05/2016 às 17:51

Novo sistema operacional do metrô passa no teste

Depois da realização do primeiro teste, o sistema deve entrar em funcionamento no início de 2013. Até o fim do ano outros testes poderão ser feitos

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O início da operação do novo sistema do metrô, Automatic Train Operation (ATO), nos ramais Ceilândia e Samambaia, deverá ocorrer no início de 2013. Inicialmente, o ATO será utilizado, nesses trechos, nos horários de 9h30 as 16h30 e aos domingos.

No domingo (11), o Metrô-DF suspendeu a operação comercial para a realização de testes do ATO. A avaliação da equipe técnica foi positiva e todos os requisitos de segurança foram atendidos. Com esse resultado, ficou confirmada a expectativa de iniciar a operação com o novo sistema no ano que vem.

Os testes foram realizados das 8h às 18h de forma ininterrupta entre as estações Ceilândia e Samambaia e Feira do Guará. Dez trens foram colocados em operação no modo ATO e uma equipe de técnicos do Metrô-DF e da Alston (fabricante dos trens) acompanhou toda a movimentação, a partir de pontos estratégicos: estações, trens e Centro de Controle.

O objetivo dos testes foi avaliar o sistema de forma dinâmica, ou seja, com vários trens convivendo no modo de operação automática. Os testes noturnos feitos até então só permitiam avaliar a operação com trens individualmente. Por isso, foi necessário um dia inteiro de testes. Mais um teste definitivo será realizado em toda a via, em outro domingo, a ser definido pela companhia.

O novo sistema dará mais precisão à condução dos trens. Com ele, os pilotos passam a ter uma função de supervisão, atuando em situações estratégicas. Assim, será possível, por exemplo, prever com precisão os intervalos entre os trens.

O ATO proporciona, ainda, o alinhamento automático dos trens nas plataformas de embarque com a abertura e o fechamento automático das portas. Tudo controlado pelo Centro de Controle Operacional (CCO), que tem uma visão geral de todo o sistema.

A ideia é reduzir o tempo de viagem com segurança e economia de energia de 5%, já que a operação padronizada alinhará a ação dos pilotos, buscando a máxima eficiência na condução dos trens.