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26/11/2012 às 15:55
Equipe de plantão flagrou oito construções erguidas recentemente em área pública do Setor Habitacional Sol Nascente
Pelo segundo dia consecutivo, o Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo atuou no Setor Habitacional Sol Nascente, em Ceilândia. Neste sábado (24), sete edificações em alvenaria e uma fundação foram removidas. A área é pública e passa por processo de regularização. Por isso, obras estão proibidas no setor até a conclusão do processo. A atividade foi coordenada pela Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e a Agência de Fiscalização (Agefis).
Em uma única rua da Chácara 113 foram retirados a fundação para casa, cinco construções com tamanhos de 80 metros quadrados e um muro de 10 metros lineares. O entulho resultante das remoções foi utilizado para entupimento de quatro fossas clandestinas encontradas no local. Em uma das construções, uma ligação de energia irregular foi desativada por técnicos da Companhia Energética de Brasília (CEB).
Próximo dali, na Chácara 117, foram removidas mais duas construções, uma fossa e um muro de 10 m². Uma ligação de luz também foi desligada. Segundo os agentes, a Chácara 117 é alvo constante de operações do governo contra ocupações irregulares em áreas públicas.
Dois dias de operação – O Sol Nascente recebeu o Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo menos de 24h após a última operação no local. Na sexta-feira (23) os órgãos de fiscalização retiraram duas edificações do Condomónio Pinheiros. Uma das construções era feita em alvenaria, com 120 m² de área construída. A outra edificação era feita em madeira e media nove metros quadrados.
Levantamento aponta que, de janeiro a outubro deste ano, os órgãos do GDF fiscalizaram Ceilândia pelo menos 104 vezes. A cidade é a segunda em número de operações. Fica atrás somente de Águas Claras, onde o governo atuou 111 vezes nos dez primeiros meses de 2012.
A ação de sábado contou com a participação de 35 servidores. Além da Seops e da Agefis, estiveram presentes a CEB, a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Administração Regional de Ceilândia. Os coordenadores foram o diretor de operações da Seops, Libermário Almeida, e o auditor fiscal da Agefis, Renan Neves.