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28/11/2012 às 21:04
Índice caiu 0,5% de setembro para outubro, com a geração de 7 mil novos postos de trabalho. Construção Civil foi o setor que mais se destacou
A taxa de desemprego no Distrito Federal passou de 11,9% em setembro para 11,4% em outubro, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (28) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). O resultado de outubro, assim como ocorreu em setembro, é o menor da série histórica, iniciada em 1992.
De acordo com a pesquisa, elaborada em parceria da Secretaria de Trabalho com a Codeplan e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), foram gerados 7 mil novos postos de trabalho no mês. O setor que mais empregou foi a Construção Civil, responsável pelo aumento de 8% da ocupação.
Segundo o gerente de Base de Dados do Dieese, Jusçânio de Souza, o segmento vive um bom momento, com possibilidade ampla de empregos diretos, indiretos, e até em outros setores, como Serviços e Comércio. “A Construção Civil segue em dinâmica muito boa, em função do calendário de obras públicas de mobilidade e relacionadas à preparação para a Copa do Mundo de 2014”, ressaltou.
O aumento gradativo no número de empregos criados nos últimos meses demonstra, na avaliação do gerente, a evolução do mercado de trabalho local. “Quando iniciamos a apuração do desemprego no DF, os níveis estavam em torno de 15%. Hoje, estamos alcançando níveis históricos e recordes, mesmo com a demanda do Entorno”, avaliou Jusçânio.
Oportunidades – Outro destaque da pesquisa foi a redução no tempo médio de procura por emprego, que caiu de 42 para 40 semanas de outubro de 2011 para o mesmo mês de 2012. A explicação está na ampliação das ofertas de trabalho. Da mesma forma, o rendimento médio dos ocupados dobrou de setembro do ano passado para setembro de 2012, passando de 1,5% para 3%.
Seguindo a tendência nacional, o contingente de empregados domésticos foi de 92 mil em outubro de 2011 para 84 mil em outubro de 2012. “Há uma nova estruturação do mercado de trabalho local, com melhores possibilidades de empregos em novos nichos. Muitas mulheres estão migrando para os setores de Serviços e do Comércio, por exemplo, e investindo mais na própria formação”, justificou Jusçânio de Souza.