Os cães do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Distrito Federal (BOPE) são novos aliados do esquema de segurança para os grandes eventos mundiais que ocorrerão em Brasília. Cerca de trinta cães estão sendo preparados para atuar na Copa das Confederações e na Copa do Mundo.
Os animais são adestrados para atuar em atividades policiais como detecção de narcóticos, entorpecentes, armas e munições, para prevenir, assim, consumo e tráfico de drogas ilícitas. Os cachorros realizam buscas em aeroportos, rodoviárias, áreas abertas, residências, ônibus, automóveis e em outros locais onde as drogas possam ser escondidas.
Segundo o Secretário de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, essa é uma das ações do pacote para a Copa. Estão previstas também a compra de 835 câmeras, com edital a ser publicado ainda este ano, para ajudar a monitorar as áreas de maior acesso pelos turistas, e carros blindados para o Batalhão de Choque, usados em possíveis ações de controle. “Estamos nos preparando para garantir total segurança aos turistas e moradores de Brasília. O GDF vai investir em média 100 milhões de reais para equipar, treinar e monitorar as ações das forças de segurança da capital”, explicou o secretário.
Treinamento – O cão começa o treinamento com o policial guia, a partir dos três ou quatro meses de idade. Depois de aproximadamente um ano, ele começa a trabalhar nas ruas e é aposentado com cerca de oito anos. Para a especialidade de faro, dividida entre a detecção de explosivos e de drogas, as raças preferidas são labrador e pastor-alemão.
Os animais são treinados diariamente pela mesma equipe com a qual atua em ações reais. São feitas simulações de fuga de suspeitos, e as drogas são colocadas dentro de vasilhas para evitar contato direto. Vale ressaltar que esses animais possuem atendimento veterinário exclusivo e não sofrem nenhum tipo de prejuízo em contato com esses entorpecentes.
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