28/01/2013 às 12:55

GDF abre propostas para Coleta Seletiva e Aterro Controlado

A abertura dos envelopes das empresas interessadas em realizar os dois serviços está prevista para esta semana

Por Leandro Cipriano, com informações do Serviço de Limpeza Urbana


. Foto: Pedro Ventura

 

O Governo do Distrito Federal (GDF) manteve o compromisso, firmado pelo governador Agnelo Queiroz, de licitar o novo sistema de coleta seletiva antes do prazo estipulado pela Lei Nacional de Resíduos Sólidos. Com o cronograma adiantado, a previsão é que, nesta segunda-feira (28), ocorra a abertura dos envelopes com a proposta das empresas interessadas em realizar a coleta em todo Distrito Federal. A lei determina que o novo modelo de sustentabilidade seja concluído até o fim de 2014.

 

Além disso, a expectativa é que, nesta quarta-feira (30), também sejam abertos os envelopes para as empresas interessadas em participar da construção do Novo Aterro Controlado Oeste. A instalação dessa estrutura e a coleta seletiva representam um importante reforço na tecnologia sustentável do DF e fazem parte das iniciativas do governo para desativar o lixão da Estrutural.

 

Atualmente, apenas 3% de todos os resíduos sólidos coletados no Distrito Federal são reciclados. Para mudar essa realidade, o edital lançado divide todo o DF em quatro grandes lotes, conforme a capacidade de geração de lixo seco (reciclável). Assim, a coleta seletiva atenderá toda a região, em vez de apenas alguns pontos, como ocorre atualmente. Isso inclui também as áreas rurais do DF.

 

Reaproveitamento – O GDF também pretende investir nas usinas de produção de composto. Nos galpões que ficam no final da L4 Sul e no P Sul, em Ceilândia, cerca de 600 toneladas de lixo orgânico são transformadas em 105 toneladas de material certificado para uso agrícola. Segundo informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Brasília detém título de capital que mais produz o composto.

 

Os resíduos da Construção Civil receberão tratamento especial. A média produzida no DF – com variações pela sazonalidade do setor – é de 5,4 mil toneladas por dia. A ideia é que novas áreas para descarte e reciclagem desses resíduos sejam criadas em uma ação coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).