Força Nacional mantém média superior a uma prisão por dia

Os pontos fixos de bloqueio montados pelos 113 homens da Força Nacional voltarão a contribuir com a segurança pública do Distrito Federal. O convênio que garante a permanência da tropa na capital foi renovado por mais três meses. Na segunda fase da Operação Divisa Segura, iniciada em setembro do ano passado, os policiais continuarão a atuar no combate ao tráfico de drogas e roubos com restrição de liberdade, os chamados sequestros-relâmpago.
 

As principais rotas de entrada e saída de criminosos, que costumam cruzar as fronteiras do DF, serão bloqueadas pela tropa. Ao todo, 39 pontos serão monitorados nas BRs 020, 040, 060, 070 e 080. São as rodovias mais usadas por ladrões de carro para levar o produto do roubo a receptadores nas cidades goianas limítrofes com o DF.
 

Desde o início da ação, 128 suspeitos já foram retirados das ruas e boa parte deles possuía mandado de prisão em aberto. O número reflete a média de uma prisão por dia. As operações são baseadas na produção de uma série de análises produzidas de acordo com levantamentos criminológicos feitos preliminarmente pela Secretaria de Segurança do DF. “Fizemos todo o mapeamento para nortear o trabalho da Força Nacional. Identificamos o dia, hora e local com maior incidência de cada tipo de crime”, explicou o secretário de Segurança, Sandro Avelar. O objetivo é abordar o suspeito quando ele está deixando a capital federal com o produto do crime.
 

Nos primeiros 90 dias de operação ocorreram mais de 10 mil abordagens a carros. Desse total, 41 veículos foram recolhidos, oito apreendidos e 14 recuperados. Outro dado positivo foi a apreensão de 27 armas de fogo.