Número de pessoas que saem do DF para morar em municípios vizinhos aumentou entre 1991 e 2010, segundo a Codeplan. Demandas por emprego e serviços como saúde e educação, entretanto, ainda se concentram na capital
" /> Número de pessoas que saem do DF para morar em municípios vizinhos aumentou entre 1991 e 2010, segundo a Codeplan. Demandas por emprego e serviços como saúde e educação, entretanto, ainda se concentram na capital">Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
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06/02/2013 às 16:11, atualizado em 12/05/2016 às 17:54
Número de pessoas que saem do DF para morar em municípios vizinhos aumentou entre 1991 e 2010, segundo a Codeplan. Demandas por emprego e serviços como saúde e educação, entretanto, ainda se concentram na capital
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulgou, nesta quarta-feira (6), pesquisa sobre o fluxo migratório entre o DF e os 11 municípios da região metropolitana de Brasília. De acordo com a análise, que levou em conta os censos demográficos de 1991, 2000 e 2010, a vinda de pessoas para morar na capital federal diminuiu nos últimos 20 anos.
Embora tenha sofrido redução, o saldo migratório do DF, calculado pela diferença entre o número de pessoas que chegam (imigrantes) e que saem (emigrantes), ainda é positivo. Em 1991, o índice era de 50.028. Em 2010, caiu para 14.172. Os principais destinos de emigração são Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.
A ida para a periferia se deve, principalmente, ao custo de vida na capital do país. No entanto, apesar de buscarem moradia nas regiões vizinhas, essas pessoas ainda dependem de empregos e serviços públicos oferecidos no DF. “Elas se mudam, mas a perspectiva do mercado de trabalho e a procura por saúde e educação ainda estão aqui”, explica o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya.
Além da Área Metropolitana de Brasília, muitos têm se instalado em locais mais distantes de Goiás, como a capital, Goiânia, e Anápolis. “Essa parcela da população tem percebido oportunidades de empregos nesses municípios, onde a atividade industrial cresceu nos últimos 15 anos”, alega Júlio Miragaya.
Imigração – Entre as pessoas que se mudam para a capital do país, a maioria é de nordestinos. Já os imigrantes dos municípios de Goiás vêm, principalmente, de cidades do Centro-Oeste. Em 2010, cerca de 14 mil pessoas entraram no Distrito Federal, enquanto 62 mil fizeram o movimento contrário.