26/02/2013 às 22:12

Sequestro-relâmpago diminui no DF

Total de ocorrências é 25,4% menor nos primeiros 24 dias de fevereiro, em comparação ao mesmo período do ano passado

Por Leandro Cipriano, da Agência Brasília


. Foto: Mary Leal

O roubo com restrição de liberdade, mais conhecido como sequestro-relâmpago, caiu 25,4% no Distrito Federal de 1° a 24 de fevereiro deste ano, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Levantamento divulgado nesta terça-feira (26) pelo Núcleo de Estatística da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) mostra que, nesse intervalo, foram registradas 47 ocorrências, contra 63 em 2012. Caso os números se mantenham até o final deste mês, a redução atingirá 40%, já que em todo o mês de fevereiro do ano passado foram registrados 78 casos.

Além disso, a atuação policial e a integração das forças de segurança pública no Programa Ação Pela Vida retiraram das ruas, em fevereiro, mais autores dessa modalidade criminosa. Em janeiro deste ano, seis pessoas foram presas pela prática desse delito. Em fevereiro, o número de prisões chegou a 13.

“A produtividade policial alcançada no ano passado mostra o comprometimento das forças de segurança. Mais de 11,5 mil criminosos foram presos, e 2,2 toneladas de maconha foram apreendidas. Nos dois casos, batemos um recorde histórico”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.

O secretário destacou que o crescimento de Brasília, tanto em número de habitantes como de veículos, é um fator que deve ser considerado. “Em seis anos, tivemos aumento de cerca de 66% no total de automóveis e batemos a marca de 1,4 milhão de veículos. Somos a terceira maior região metropolitana do Brasil, perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro”, lembrou Sandro Avelar.

Operação Asas – Para reforçar o combate à criminalidade, o GDF lançou, na semana passada, a Operação Asas. O objetivo é intensificar a prevenção de crimes em locais com grande circulação de pessoas. Entre as áreas monitoradas estão Parque da Cidade, Rodoviária do Plano Piloto e as quadras comerciais das asas Norte e Sul. Os policiais e guarnições integrantes da operação receberão bônus, em dinheiro, para cada arma de fogo retirada das ruas.