Pesquisa mostra que o tempo médio de procura por trabalho no DF caiu de 43 para 39 semanas em janeiro deste ano
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27/02/2013 às 17:46, atualizado em 12/05/2016 às 17:54
Pesquisa mostra que o tempo médio de procura por trabalho no DF caiu de 43 para 39 semanas em janeiro deste ano
O tempo médio de procura por trabalho no Distrito Federal diminuiu em um mês do início de 2012 até o começo deste ano. Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF) de janeiro mostra que a busca por vagas caiu de 43 semanas, em 2012, para 39, em janeiro de 2013. O estudo, divulgado nesta quarta-feira (27), é elaborado pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Secretaria de Trabalho do DF (Setrab) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Com base na pesquisa, o número de pessoas que procuraram uma oportunidade de trabalho durante 30 dias cresceu de 8,5% para 9,2%. “Se tomarmos como base o último quadrimestre do ano anterior, e se o ritmo for mantido ao longo de 2013, teremos neste ano crescimento da ocupação maior do que o da população economicamente ativa”, informou o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya.
O Distrito Federal abriu 120 mil postos de trabalho em 2011 e 2012, e registrou 1,3 milhão de pessoas empregadas em dezembro do ano passado. “Isso significa que aqueles que estão em busca de ocupação acreditam que o mercado de trabalho vai proporcionar isso, em algum momento. O aumento do número de vagas e trabalho no fim do ano passado contribuiu nesse quesito”, afirmou o supervisor do escritório regional do Diesse, Clóvis Scherer.
Situação típica – Segundo a PED-DF, o desemprego aumentou 0,9% em janeiro, se comparado a dezembro. “O resultado espelha uma situação bastante típica para o ano, pois representa um período de término de contratos temporários. Para o padrão histórico, é um índice relativamente baixo e já esperado devido à sazonalidade do mercado”, explicou Miragaya. “A expectativa é que se estabilize dentro de um mês, em abril”, completou.
“Isso comprova que no DF há uma tendência de diminuição do desemprego. Também percebemos o crescimento do número de pessoas ocupadas e com carteira assinada, sinal de que não há precarização nos postos de trabalho e que as políticas públicas de qualificação profissional estão dando certo”, sustentou o subsecretário de Microcrédito e Empreendedorismo da Setrab, Max Brito Coelho.
Programas – Para formar mão de obra e, consequentemente, facilitar o ingresso no mercado de trabalho, o GDF adotou diversas medidas. No âmbito educacional, por exemplo, o Qualificopa – programa de formação profissional para a Copa do Mundo de 2014 – já capacitou cerca de 4 mil pessoas no ano passado.
Outra iniciativa é o + Autonomia, que atende pessoas interessadas em trabalhar como cabeleireiro, cozinheiro, cuidador de idosos e panificador. Além disso, para incentivar o empreendedorismo, há uma linha de Microcrédito Produtivo Orientado (Prospera), que facilita o acesso de pequenos empresários das áreas urbanas e rurais ao crédito produtivo.
A meta do GDF para 2014 é qualificar até 30 mil pessoas nos programas oferecidos pela Secretaria do Trabalho.