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28/02/2013 às 13:08, atualizado em 12/05/2016 às 17:51
Parlamentares também elogiam nova política pública de transporte do governo
Os deputados distritais aplaudiram a decisão do GDF de assumir a gestão das empresas do grupo Amaral. Quem levou o debate ao plenário, na tarde de terça-feira (26), foi a líder do governo, Arlete Sampaio (PT). Ela explicou que a iniciativa não se trata de “expropriação, mas da assunção da gestão por parte do governo ” das viações Rápido Brasília, Rápido Veneza e Viva Brasília. As empresas atuam em Sobradinho, Paranoá, Planaltina, Itapoã e São Sebastião e atendem cerca de 2,5 milhões de pessoas por mês, o que representa entre 13% e 15% do transporte coletivo do DF.
“O governo não poderia continuar a assistir, de braços cruzados, um grupo com 480 ônibus autorizados a operar com apenas 186 veículos, de uma frota velha e sucateada. O recado que fica é que o GDF não vai aceitar que os empresários mandem no transporte público do DF”, observou a distrital.
O deputado Wasny de Roure (PT) destacou que a decisão teve o respaldo do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. “Essa é uma questão que deveria ter sido enfrentada anos atrás e cujo valor também está sendo reconhecido por lideranças da oposição”, ressaltou o parlamentar.
Já Cláudio Abrantes enfatizou que a medida adotada pelo GDF é “um marco” e faz parte de uma política pública de transporte que teve início com a aprovação, na Câmara Legislativa, do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), em 2011. “Foi uma ação meticulosamente calculada e que enche a população de esperança”, avaliou Abrantes.
O deputado Patrício (PT) lembrou, ainda, a aprovação do PDTU, que possibilitou ao DF captar R$ 2,4 bilhões em investimentos do PAC da Mobilidade junto ao governo federal, e o esforço do GDF para abrir “a caixa preta” do transporte no DF. “As demais empresas agora têm medo de não agirem com lisura e transparência”, argumentou. Os deputados Roney Nemer (PMDB) e Cristiano Araujo (PTB), por sua vez, também comemoraram a disposição do governo em fortalecer a Sociedade de Transporte Coletivo de Brasília (TCB), que será a entidade responsável por gerir a frota do grupo Amaral na cidade.