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19/03/2013 às 14:26
Levantamento apontou que 80% das 76 vítimas registradas em fevereiro foram atacadas em casa
Os casos de estupro registrados no Distrito Federal em fevereiro deste ano tornaram-se fonte de um estudo inédito elaborado pelo GDF, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). O levantamento apontou que 80% das 76 vítimas registradas em fevereiro foram atacadas quando estavam em casa. Além disso, com base nas ocorrências, em 85,5% dos estupros os autores têm vínculo com as vítimas.
Em fevereiro, foram registradas 64 ocorrências no DF contra 69 no mesmo período do ano anterior – o que representa diminuição de 7,2%. “O policiamento ostensivo coíbe o estupro clássico, em que a vítima está na rua e pode ser arrastada para algum lugar escuro. No entanto, quando o crime ocorre no seio familiar, as autoridades precisam ser avisadas”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.
A maior incidência do crime – 23,4% dos casos – é registrada nos finais de semana. O período da manhã, de 6h as 11h59, concentrou 34,4% das ocorrências. Entre os inquéritos policiais estão 53 menores de idade, que representam 70% de todos os estupros ocorridos no DF durante fevereiro. A divisão por faixa etária mostra que 76,3% das vítimas têm até 17 anos de idade, e 34,2% estão na faixa etária de 4 a 8 anos.
Demora – O mapeamento identificou que uma das principais dificuldades para combater o estupro é a demora de meses, ou até anos, para as denúncias chegarem ao conhecimento das autoridades. Em apenas 38% dos casos, a ocorrência policial foi feita no mesmo dia do fato, e em 16% delas foram registradas um ano depois do crime.
O perfil das vítimas, apontado no levantamento, permite a elaboração de estratégias de combate e de prevenção ao delito. “O estudo serve de alerta à população e também de incentivo às denúncias, pois é um crime que depende desse procedimento da vítima para que a polícia seja acionada”, informou o secretário de Segurança Pública.