26/03/2013 às 21:51

GDF amplia atendimento a pessoas com síndrome de Down

Centro de Referência Interdisciplinar foi inaugurado nesta terça-feira (26), no Hospital Regional da Asa Norte

Por Lúria Rezende, da Agência Brasília


. Foto: Mary Leal

Adultos e crianças com Síndrome de Down terão atendimento integral a partir desta terça-feira (26), no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Com a inauguração hoje do Centro Interdisciplinar em Síndrome de Down, o GDF ampliou o acolhimento a esses pacientes e suas famílias. A unidade oferecerá assistência interdisciplinar de profissionais como fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, dentistas, nutricionistas, pediatras e fisioterapeutas. O centro é o primeiro do Distrito Federal especializado nesse suporte.
 

“É uma conquista de extrema importância para garantir um atendimento digno e com respostas rápidas”, destaca a primeira-dama, Ilza Queiroz, presente na solenidade. Para ela, atuar inicialmente no acolhimento das famílias, com uma escuta qualificada, resultará na elaboração de um plano terapêutico individualizado.
 

O secretário de Saúde, Rafael Barbosa, reforçou o compromisso do GDF no trabalho de atenção à saúde. “Essa inauguração tem um significado muito grande para esta gestão. Ela confere à Rede Pública de Saúde o empenho do GDF em incluir pessoas que precisam de atendimento diferenciado com abordagem multidisciplinar”, ressalta o secretário.
 

Antes da inauguração dessa unidade, o atendimento a pacientes com Síndrome de Down era realizado de maneira informal há 25 anos e funcionava no Centro de Saúde nº 11 com a ajuda de médicos voluntários.
 

“A pessoa com a síndrome precisa do acompanhamento de vários especialistas. A partir de agora teremos profissionais totalmente capacitados para atender esse público”, salienta a pediatra coordenadora do projeto, Moema Arcoverde Bezerra. Com a abertura do Centro de Referência Interdisciplinar, o serviço será prestado de forma integral no Hran.
 

Primeiros cuidados – O coordenador-geral de Saúde da Asa Norte, Paulo Feitosa, chama a atenção para o atendimento primário que a unidade disponibilizará. “Após o diagnóstico gestacional, é muito importante o acompanhamento médico junto à família para orientação das medidas a serem tomadas. A maioria das mães não sabe o que fazer para promover assistência à criança. Vamos oferecer atenção especial em cada nível do desenvolvimento”, garante.
 

Gislene Capitoni é pediatra e mãe de Lorena, 8 anos, com Síndrome de Down. Com experiência na área, ela relata a importância da criação do centro tanto do ponto de vista como mãe quanto na visão como médica. “É fundamental que a criança tenha acesso precoce aos serviços de saúde para que se tornem adultos com mais autonomia”, afirma.