13/05/2013 às 13:38

Cadastro mapeará pessoas com alterações no sangue

Expectativa é que mais de 2,5 mil pessoas façam parte desse banco de dados no DF

Por Da redação, com informações da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial


. Foto: Lula Lopes

BRASÍLIA (13/5/13) – Pessoas com doença falciforme – causada por alterações na hemoglobina (proteína dos glóbulos vermelhos) – farão parte de um cadastro lançado hoje pela Fundação Hemocentro de Brasília, que ajudará o GDF a conhecer melhor esse grupo e oferecer serviços de forma mais eficiente.

 

“Essa iniciativa é um passo importante para que possamos planejar e organizar políticas públicas para atender essa população que tem anemia falciforme”, explicou o secretário da Sepir, Viridiano Custódio.

 

O problema dificulta a passagem do sangue pelos pequenos vasos, bloqueando a circulação e provocando dor e danos ao tecido da região afetada, podendo ocasionar lesões nos olhos, pele, sistema nervoso central, coração, pulmões e estômago.

 

Com base no cadastramento feito em parceria com a Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial do DF (Sepir) será possível identificar quem são, onde estão e quantas são as pessoas com essa enfermidade na região, e, com isso, melhorar a programação para a compra de medicamentos.

 

A previsão do Hemocentro é que sejam cadastradas mais de 2,5 mil pessoas, que serão listadas presencialmente na sede da unidade de saúde.

 

Após a inscrição, um médico hematologista acrescentará todas as informações importantes do paciente, por meio de uma avaliação clínica.

 

TRATAMENTO – No DF, o paciente com doença falciforme é atendido até os 18 anos no Hospital da Criança de Brasília (HCB), – que atualmente atende 812 pacientes – e, depois dessa idade, é encaminhado aos hospitais da rede pública de Saúde.

 

De acordo com a diretora do HCB, Isis Magalhães, “a ideia é que sejam criados ambulatórios de emergência e que se crie uma rotina de atendimento às pessoas com doença falciforme”.

 

 

DESAFIOS – Para a diretora-presidente do Hemocentro, Beatriz MacDowell, existem dois desafios a serem cumpridos: “o primeiro é conseguir trabalhar em rede na interlocução do hospital com a emergência, e o segundo é trazer tratamentos inovadores para os adultos e que eles tenham menos complicações”.

 

Para facilitar o acesso da população, o Hemocentro disponibiliza, gratuitamente, transporte de ida e volta a partir da Rodoviária do Plano Piloto.

 

SERVIÇO


Data do cadastramento: de 13 de maio a 14 de junho

Local: Fundação Hemocentro de Brasília

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8.00 às 17.00