10/06/2013 às 19:32

Aberta licitação para novo aterro sanitário em Samambaia

GDF pretende fechar definitivamente lixão da Estrutural até dezembro, quando novo espaço começará a funcionar

Por Helton Oliveira, da Agência Brasília


. Foto: Pedro Ventura/15/08/2012

BRASÍLIA (10/6/13)– Com a abertura hoje da licitação que escolherá a empresa responsável por implementar, operar e fazer a manutenção do Aterro Sanitário Oeste, em Samambaia, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) prevê o fechamento definitivo do lixão da Estrutural até dezembro deste ano.

 

“Abriremos os envelopes com as propostas em 16 de julho, com isso esperamos (que) a construção comece em agosto e tudo fique pronto até novembro”, detalhou o diretor-geral do SLU, Gastão Ramos, ao explicar que todos os resíduos coletados no DF irão para o novo espaço.

 

O Aterro Sanitário Oeste terá capacidade para receber 68 mil toneladas de lixo por mês, e a previsão do SLU é pagar, no máximo, R$40 por tonelada, o que representará um repasse mensal de R$2,7 milhões à empresa vencedora da licitação.

 

Os valores foram reduzidos após ajustes feitos pelo órgão em atendimento à determinação do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que autorizou a continuidade do processo licitatório.

 

“Pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, temos que fechar o lixão até agosto de 2014, mas é uma determinação do governador que a gente feche o aterro do Jóquei (lixão) ainda este ano”, reforçou Gastão Ramos.

 

A concorrência iniciada hoje escolherá a empresa responsável por construir e manter a parte principal do aterro sanitário- onde os dejetos serão depositados-, mas outras licitações já foram abertas para a infraestrutura e a construção da central de tratamento de chorume (líquido tóxico resultante do lixo).

 

NOVO MODELO– Diferentemente do atual lixão, na Estrutural, o aterro em Samambaia deverá receber uma quantidade menor de lixo devido aos centros de triagem, instituídos pela nova gestão de resíduos sólidos.

 

O governo construirá oito Áreas de Transbordo, Triagem e Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e 12 centros de triagem para os catadores de material reciclável trabalharem, além de reforçar as duas usinas de compostagem já existentes, onde o lixo orgânico é tratado.

 

(H.O/J.S)