Público tem que ficar atento e levar somente objetos necessários para acelerar procedimentos de revista antes do ingresso na arena
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Público tem que ficar atento e levar somente objetos necessários para acelerar procedimentos de revista antes do ingresso na arena
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12/06/2013 às 12:04, atualizado em 12/05/2016 às 18:14
Público tem que ficar atento e levar somente objetos necessários para acelerar procedimentos de revista antes do ingresso na arena
BRASÍLIA (12/6/13) – O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha terá um esquema de segurança estratégico para abrir os portões, no sábado (15), às 12.00, e receber torcedores do jogo Brasil e Japão para a abertura da Copa das Confederações da FIFA 2013.
“Nosso objetivo é manter a integridade física de todos os participantes. Teremos três níveis de revista para impedir a entrada de pessoas com objetos que possam trazer transtorno ou dano a terceiros durante a partida”, destacou o chefe do Escritório de Grandes Eventos da Polícia Militar do DF, Cleber Lacerda.
A primeira vistoria, na entrada principal do estádio, dura em torno de sete segundos, e será feita com detectores pórticos -equipamentos comuns em aeroportos- que denunciam com um apito a presença de artigos proibidos pela Fifa, como latas, garrafas e objetos cortantes. (Veja quadro de itens que não podem ser levados).
“Se houver a detecção de algum produto desse tipo, a pessoa passará por um agente da segurança privada com detectores manuais e, caso ainda não seja o suficiente para encontrar o objeto, haverá uma revista manual em um local reservado”, explicou o major da PM, André Amarante.
Outra orientação é não levar bolsas e mochilas para a partida justamente para dar agilidade à entrada do público na arena.
“Quem levar esses acessórios deverá colocá-los em um dos 20 scanners, que farão um raio-X do que está sendo levado para o interior do estádio”, complementou o major da PM.
Ainda de acordo com André Amarante, caso a pessoa porte arma de fogo, facas ou outros artigos proibidos, ela será encaminhada a uma delegacia e, se o objeto for de uso comum [guarda-chuva], mas proibido no local, o torcedor poderá voltar à área externa e guardá-lo em seu veículo.
Tudo o que for recolhido na revista e nos scanners não será devolvido.
ENTRADA – A revista será feita nas barracas brancas, montadas ao redor da arena, que terá 16 pontos de vistoria, com 160 detectores pórticos, dos quais 90 são destinados ao público em geral e o restante a outros grupos.
“Mães com criança de colo e pessoas com deficiência terão acessos especiais para a vistoria. A recomendação para esse público é procurar as barracas no lado norte, preparadas para recebê-los com rapidez”, disse Amarante.
Para evitar tumultos na entrada, os participantes devem chegar ao local o mais cedo possível para ter acesso aos portões, que estarão abertos a partir de 13.00.
Para o flamenguista Rubens Barbosa da Silva, 46 anos, que assistiu ao jogo contra o Santos no último dia 26, o modelo de segurança adotado no evento deve ser repetido.
“Acredito que a vistoria de quem entra no Estádio é imprescindível e deve ser feita na Copa das Confederações para garantir a segurança. O torcedor que sabe que todos passaram por esse procedimento assiste com tranquilidade à partida”, destacou Barbosa.
Nos dois eventos-teste não foram registradas ocorrências policias no estádio Mané Garrincha.
MUDANÇA DE COMPORTAMENTO – Os brasilienses estão preparados para receber grandes eventos esportivos, além de aceitarem bem os procedimentos de revista adotados para garantir a segurança.
Essa é a avaliação é do chefe do Laboratório de Pesquisas sobre Gestão do Esporte da Universidade de Brasília (UnB), professor Paulo Henrique Azévedo, que estuda esse comportamento desde 2007.
“O torcedor está preparado para a Copa das Confederações e uma das razões para isso foi a organização feita, nos dois últimos eventos, em conjunto pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Departamento de Trânsito, que se mostraram capacitados para fazer a segurança”, considerou, ao lembrar que o poder público conseguiu transmitir segurança aos torcedores.
O professor Paulo Azévedo ressaltou, ainda, que não houve pessoas “furando” fila, o que demostra, na opinião dele, a “identificação de uma nova sociedade que surge para atuar nesses eventos, que não vão para tumultuar, mas para participar”.
(A.S/J.S)