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13/06/2013 às 20:49
No mês dos namorados, Sejus promoveu homenagens a 21 casais que ajudaram a construir a cidade e são apaixonados por ela até hoje
BRASÍLIA (13/6/13) – Ainda em clima de Dia dos Namorados, 21 casais pioneiros de Brasília renovaram, hoje (13), os votos de casamento em cerimônia promovida pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus).
“Estamos homenageando esses homens e mulheres que chegaram ao Distrito Federal para ajudar a construir Brasília, constituíram família na nossa cidade e nunca tiveram esse reconhecimento”, destacou o secretário Alírio Neto.
Os casais foram identificados a partir de programas sociais da Sejus e todos têm relação direta com a construção da capital: são homens e mulheres que chegaram ao DF entre 1958 e 1962.
“Estava do lado do Juscelino (Kubitscheck) quando ele viu ser instalada a última viga metálica do andar mais alto do Congresso (Nacional)”, contou com orgulho o pioneiro Judson Seraine, de 81 anos.
No canteiro de obras da nova capital, Judson trabalhava como pedreiro, em 1962 se casou com a jovem costureira Lourdes, que hoje adota o sobrenome do marido, e juntos eles comemoraram bodas de ouro no ano passado.
Vestidos com roupa de gala, os 21 casais entraram por um tapete vermelho e receberam das mãos de secretário de Justiça placas de homenagem pelo tempo de casamento e contribuição para a construção da capital.
Eurica Nunes e José Maria da Silva, ambos com 86 anos, têm 61 anos de casados e seis filhos, todos criados em Brasília: “Nos casamos três vezes (no civil, religioso e bodas de ouro), se for preciso caso de novo”, declarou a esposa apaixonada.
“O segredo para uma relação duradoura é ter paciência um com o outro. Sempre”, contou a pioneira Ana Rocha de Sousa, 68 anos, que neste ano comemora bodas de ouro com José Marcelino de Sousa, outro pedreiro na construção da cidade.
A cerimônia aconteceu no Salão de Múltiplas Atividades do Cave, no Guará, e foi decorada com painéis em tamanho real de cenas históricas de Brasília, cedidos pelo Museu Vivo da Memória Candanga, com JK no canteiro de obras e a Catedral em construção.
ALMA GÊMEA- A homenagem aos pioneiros foi um desdobramento do projeto Alma Gêmea, da Sejus, que promove a união civil em cerimônias coletivas para casais carentes, com oferta gratuita de vestidos de noiva, ternos para os noivos, decoração, trâmite da documentação, música e salão de beleza. Lançado em 2011, o projeto já celebrou a união de 253 casais.
(H.O/T.V)