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18/06/2013 às 22:25
Criminosos exploravam 400 máquinas no DF e tinham arrecadação mensal de R$500 mil
TAGUATINGA (18/6/13) – A Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DECO) apreendeu, na semana passada, máquinas de jogos ilegais em um depósito clandestino de Ceilândia, comandadas por uma organização criminosa que promovia jogatina eletrônica em Samambaia e Taguatinga.
“Os jogos ilegais não só financiam crimes organizados como também incitam a corrupção de agentes públicos. É um verdadeiro ‘câncer’ e se deixarmos ‘correr solto’, domina o sistema”, afirmou, hoje, o delegado-chefe da DECO, Henry Peres, ao divulgar a investigação para a imprensa.
A ação faz parte da operação JackPot, iniciada em março de 2012, e a polícia estima que esses criminosos tenham explorado pelo menos 400 máquinas ilegais no DF, com arrecadação mensal de R$ 500 mil.
De acordo com o delegado, alguns dos envolvidos têm relação com a operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que culminou com a prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
“É o mesmo grupo que comanda os jogos ilegais no Entorno, mas depois de deflagrada operação em Goiás, os criminosos passaram a agir no DF com mais força”, complementou Henry Peres.
Em Ceilândia, foram apreendidas 37 máquinas de música “jukebox” ilegais, 27 reconhecedores de notas, dez de procedência estrangeira e 45 reconhecedores de moeda.
A polícia também encontrou no depósito 29 fontes de computador, 36 placas de memórias de computador, 21 HDs, 10 “placas-mãe” estrangeiras, além de peças destinadas à montagem de máquinas.
As investigações apontam que o local em Ceilândia era destinado à montagem e à programação dos equipamentos ilegais, que eram distribuídos a cidades do DF e Entorno.
“A cada apreensão, conseguimos colher mais informações e documentos e prosseguir com as investigações”, finalizou o delegado.
BALANÇO – A polícia iniciou a JackPot em março de 2012 e, nesse período, apreendeu mais de 300 máquinas de jogos ilegais, lacrou 45 estabelecimentos que promoviam as atividades e mais de 30 pessoas foram presas ou conduzidas à delegacia para prestar depoimentos.
(I.F/J.S)